Home Mídia Esportiva Edmundo compara tragédia pessoal com incêndio no Ninho: “Torcida do Flamengo ainda me chama de assassino”

Edmundo compara tragédia pessoal com incêndio no Ninho: “Torcida do Flamengo ainda me chama de assassino”

Ex-jogador do Flamengo desabafou sobre um acidente automobilístico em 1995 que acabou em morte de 3 pessoas. Edmundo chegou a passar uma noite na cadeia anos depois

Rafael Alves
Colaborador do Torcedores

O comentarista Edmundo, da FOX Sports, fez um forte desabafo durante o programa Expediente Futebol desta segunda-feira (3). Falando sobre os gritos de “assassinos” ditos pela torcida do Fluminense contra o Flamengo, o ex-jogador da equipe rubro-negro aproveitou o momento para relembrar uma tragédia pessoal e que é responsabilizado por três mortes em 1995.

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“Eu me envolvi em um acidente de carro em 1995, e há 24 anos eu passo por linchamento público. A torcida do Flamengo me chama de assassino toda vez que me vê. Aí, na semana passada, eles não puderam ser chamados de assassinos pela torcida do Fluminense. É um absurdo”, disse o comentarista.

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“Um atleta pode ser humilhado, uma instituição, não. É a mesma coisa! Eu nunca vi ninguém me defender. Eu não posso ir no amistoso do Zico no fim do ano, que eu sou achincalhado pela torcida do Flamengo, eles me chamam de assassino. […] E eu nunca tive ninguém para me defender. Desculpem, eu me exaltei”, desabafou Edmundo.

O assunto ficou em foco nas redes sociais, causando grandes críticas entre os flamenguistas. Os torcedores rubro-negro acusam Edmundo de ter matado alguém por dirigir bêbado e alegando que a torcida não matou ninguém, mas que a tragédia no Ninho do Urubu é culpa do clube.

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Entenda a tragédia envolvendo Edmundo em 1995:

Na época, Edmundo se envolveu em um acidente com vítimas fatais. Uma companheira do ex-jogador no carro, e duas outras pessoas de carro diferente acabaram falecendo. O ex-atleta foi condenado a quatro anos e meio de prisão em semiaberto quatro anos após a tragédia.

Após passar uma noite na cadeia, Edmundo falou sobre o caso à revista IstoÉ. “Digo sem receio: cumpro a pena no semiaberto sem problemas, desde que a lei seja respeitada. Estou pronto para isso. Não tenho medo. Aceito a pena, mas só se for o justo, se ela for aplicada a todos na mesma situação que eu”, comentou em 2018.

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