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Com muita cautela, Ross Brawn, ex-diretor técnico da Ferrari e Mercedes, comparou Lewis Hamilton com Michael Schumacher. Caso vença oito corridas, o inglês pode, já na temporada 2020, ultrapassar o número de vitórias do alemão e ficar com o recorde da categoria. O calendário deste ano conta com 22 GPs.
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Em entrevista concedida ao jornal ‘The Guardian’, o atual dirigente da Fórmula 1 destacou algumas características semelhantes entre os dois pilotos e não poupou elogios ao atual hexacampeão mundial.
“Ambos são massivamente talentosos no que fazem no carro e naqueles momentos quando eles tiram algo do nada. Em algumas voltas de classificação, Lewis deixou a equipe sem palavras. Michael era o mesmo. Há alguns momentos em que só aqueles pilotos podem fazer isso”, ressaltou.
O dirigente trabalhou diretamente com o heptacampeão mundial entre os anos de 1997 e 2006, quando era diretor na equipe de Maranello. No caso da montadora alemã, ele repetiu o cargo entre 2010 e 2013.
“Eles (Hamilton e Schumacher) pilotavam diferentes carros, em diferentes épocas e numa competição diferente. Lewis é incrivelmente profissional, dedicado e comprometido, mas Michael tinha uma intensidade em relação ao carro que Lewis não precisa”, ponderou.
Brawn ainda comentou sobre a dinastia de Hamilton nos últimos anos da principal categoria do automobilismo mundial. Para ele, todos os títulos foram merecidos. Resultado de trabalho e dedicação.
“Ele se juntou ao time certo na hora certa e está no ápice da sua performance. Ele não comete erros e é um piloto fantástico. Sua atuação é excepcional. Não é como se Lewis estivesse vencendo por sorte. Ele é um vencedor porque faz um trabalho fantástico, e você precisa lhe dar crédito por isso”, afirmou.
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