Armand Duplantis é a nova sensação do atletismo mundial. Com apenas 20 anos ele quebrou o recorde mundial do salto com vara duas vezes em dois sábados seguidos. Apesar de ter chamado atenção do mundo apenas nas últimas duas semanas com as quebras de recordes mundiais, o saltador sueco já era visto como um grande promessa do atletismo.
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O jovem sueco é filho de Helena, Heptatleta e também de Greg Duplantis que também foi um atleta de salto com vara, inclusive contemporâneo do lendário Sergey Bubka. Com uma família de atletas (seus irmãos mais velhos também são), Duplantis começou a praticar salto com vara logo com três anos de idade, pois a família tinha um local para praticar salto com vara no quintal de casa.
Até por conta disso Armand começou quebrando recordes ainda pequeno, quando estabeleceu uma nova marca para salto com vara aos sete anos de idade quando bateu 2,33 metros. Além desse ele detém recordes nas categorias dos próprios 7 até 12 anos e depois 17. Segundo o próprio Duplantis em entrevista a BBC nesse intervalo ele diz que “14, 15 16 – essas eram minhas idades desajeitadas. Eu ainda era baixo”.
Apesar dessa declaração dele, seu primeiro grande resultado foi justamente quando ele tinha 15 anos e venceu um campeonato mundial sub-18 em 2015 ao saltar 5,30 metros. Mantendo a rotina de quebrar marcas, dois anos depois superou a do próprio pai, quando saltou 5,90 metros (a melhor marca de seu pai havia sido 5,80 metros) aos 17 anos. Além disso quebrou também o recorde mundial sub-20 com esse salto.
Foi em 2018, quando ultrapassou a marca dos 6 metros, ao saltar 6,05 metros que ele entrou definitivamente no hall dos principais saltadores do mundo. Em 2019 Armand Duplantis foi prata no mundial, disputando de forma acirrada com Sam Kendricks, que venceu com 5,97 metros (mesma marca do sueco) por conta de menos tentativas.
Agora em 2020 disputando com o mesmo Sam Kendricks, Duplantis chegou aos impressionantes 6,18 metros, contra 5,75 do americano na competição. Vale destacar que o próprio Armand é americano de nascimento, mas optou por defender a Suécia, país natal de sua mãe.
O sueco não disputou as olimpíadas de 2016 no Rio, mas depois destas marcas chega para Tóquio 2020 como principal favorito para medalha de ouro.
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