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O tenista Pablo Andújar, atual número 53 do mundo, relatou momentos de apreensão e drama vividos em meio à pandemia do novo coronavírus. Em entrevista ao jornal ‘Marca’, o atleta, que atualmente cumpre quarentena obrigatória na Espanha, contou detalhes de sua nova rotina. Por conta do avanço da doença, os circuitos profissionais de tênis estão suspensos até o início de junho.
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Impactos na rotina de Andújar
Em seu discurso, Andújar relatou sua experiência após o cancelamento de Indian Wells. O torneio foi o primeiro grande evento de tênis a ser cancelado pelo novo coronavírus.
“Estou muito preocupado com o que está acontecendo no mundo inteiro. Estava a caminho de Indian Wells para treinar e recebi um e-mail dizendo que o torneio estava suspenso. Não sabia o que havia de fazer, porque me pegou totalmente de surpresa. Decidi ir para Valência para ficar com os meus filhos e com a minha mulher. Agora, estou em casa à espera que a situação normalize e que possamos voltar a jogar em 7 de junho”, afirmou.
O espanhol também afirmou que seu único objetivo de momento é a manutenção da forma física.
“Os tenistas têm sempre objetivos definidos e, neste momento, não temos nenhum. Para mim, o objetivo é me manter o mais em forma possível, para que no dia em que volte a jogar, seja tudo mais fácil. Tive azar, porque neste ano, o meu ranking iria me permitir estar presente em todos os torneios”, disse.
Drama com filhos
Na entrevista, Andújar ainda revelou um drama vivido durante a pandemia. Buscando distrair seus filhos na quarentena, o atleta explicou que a medida foi adotada porque “há um bicho” solto pelas ruas.
“Digo aos meus filhos que há um bicho lá fora e que não se pode falar com amigos, nem nada. O que nos salva é que temos varanda e em Valência tem feito bom tempo nos últimos dias. (…) Não quero que estejam o dia todo diante da televisão. Eu e a minha mulher estamos vendo a série Elite. Vemos um episódio por dia”, contou.
Olimpíadas
O espanhol também foi questionado sobre a possibilidade de adiamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Em sua resposta, ele foi enfático.
“Se tiver que me guiar pela situação atual, diria que não haverão Jogos Olímpicos, mas não sei”, opinou.
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