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Cinco jogos de RPG clássicos que todo fã do gênero deveria conhecer

Apresentamos a vocês cinco jogos clássicos do gênero RPG que se você é fã deveria conhecer e jogar pelo menos uma vez na vida

Luiz Mutschele
Colaborador do Torcedores.com.

RPGs são dos principais gêneros dos games e talvez um dos poucos que sempre tenha garantido seu espaço ao longo das diversas gerações e estilo que entram e saem de moda. Até para se manter vivo, o gênero tem passado por diversas mudanças e atualizações, como o sistema de turnos (marca registrada de muitos) por exemplo sendo deixado de lado, em troca de um sistema de batalha contínuo.

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Pensando em todas essas evoluções e inovações nos RPGs, separamos cinco deles que todo fã do estilo precisa jogar pelo menos uma vez, seja pela revolução que ele trouxe, seja pela qualidade de seu enredo. Vamos então a eles:

1 – Phantasy Star IV: The End Of The Millenium (lançado para Mega Drive em 1993)

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Em tempos de concorrência acirrada entre SEGA e Nintendo, o carro-chefe dos RPGs da empresa do mascote Sonic era o Phantasy Star. Ele seguia uma ideia diferente dos Final Fantasy, que abordam histórias independentes, apenas com alguns elementos em comuns.

A série Phantasy Star contava a história do sistema Algol e todos os jogos tinham relação entre si, sendo continuações diretas deles, onde cada um fazia referências diretas aos anteriores (com exceção ao III, que foi colocado “de lado” na cronologia). No caso do IV, ele coloca um fim nessa história, encerrando assim o ciclo do jogo.

Protagonizado por Chaz, o jogo segue o estilo mais clássico dos RPGs da época, com o jogador vendo a batalha de frente e por trás dos personagens. Além disso as ações nos casos de ataques são animadas, assim como temos a possibilidade de ataques combinados de dois ou mais deles.

Outro ponto interessante é o enredo em si, que além de bastante envolvente, tem praticamente eventos e fatos acontecendo a todo o tempo, sem deixar ele cair no monótono. É considerado o melhor do gênero para o Mega Drive e faz por merecer tal título. Confira abaixo um pouco do gameplay do jogo:

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2 – The Legend Of Zelda: A Link To The Past (lançado originalmente para Super Nintendo em 1991)

Para os fãs da saga é um jogo obrigatório e para quem não conhece, um ótimo título para iniciar. O primeiro Zelda feito para Super Nintendo seguia a fórmula dos dois primeiros para nintendinho, mas além da óbvia melhora gráfica, A Link To The Past trazia um elemento que tornava ele inovador: a possibilidade de transitar entre dois mundos durante o jogo.

Você jogava na Hyrule normal e tinha a possibilidade de alternar com o reino das trevas, sendo que em muitos casos havia a necessidade de uma boa noção de localização para chegar ao ponto certo ao alternar entre as duas realidades. Seguindo o estilo clássico do jogo com a visão de cima, esse é um RPG emblemático que vale a pena ser jogado pelo menos uma vez. Confira abaixo um pouco do gameplay dele:

3 – Final Fantasy VI, lançado para o ocidente inicialmente como FF III (lançado originalmente para Super Nintendo em 1994)

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Falar de jogos do Final Fantasy é sempre um fato complexo, especialmente por gerar muitas discussões e divergências sobre qual ou quais são os melhores da série. Entretanto em um ranking que fosse colocar os melhores jogos da saga, certamente o FF VI tem de fazer parte.

Ele foi o último da série lançado para Super Nintendo e talvez isso possa ter feito dele um jogo tão magistral. Ele consegue não apenas misturar um elemento futurista com o clássico cenário medieval da série (algo que por sinal passaria a ser mais recorrente na série), como tem um dos melhores enredos da franquia, contando com um considerável número de reviravoltas na trama, além de trazer um fato bastante curioso: a ausência de um protagonista.

Evidentemente temos personagens com mais destaque na história, mas isso não torna nenhum deles obrigatório no seu time, possibilitando que você escolha um time que mais se encaixe com seu estilo de jogo. Além disso, com a entrada das magicites, qualquer personagem pode aprender qualquer magia, o que facilita especialmente pensando que não passa mais a se ter a necessidade de cuidar de um personagem porque só ele possui determinados ataques.

Vale destacar que mesmo assim, temos habilidades únicas, como Terra que vira um Esper ou mesmo Edgar que usa máquinas para ataques especiais. Os gráficos também fazem bonito e exploram ao máximo o que se tinha na época, fazendo dele um dos favoritos dos fãs de RPG clássicos. Confira abaixo a introdução do Final Fantasy VI:

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4 – Chrono Trigger (lançado originalmente para Super Nintendo em 1995)

Pense um RPG com arte de Akira Toriyama (para quem infelizmente desconhecer, é o criador de Dragon Ball), agora junte isso com um sistema de batalha inovador para a época, onde ao invés de termos o clássico combate por turno, isso era feito através do carregamento de barras, que ao se completarem, possibilitavam a ação. Some com um jogo que contava com um enredo que possibilitava você ir da pré-história, até o fim dos tempos e por fim, um jogo com mais de 10 finais diferentes.

Some tudo isso e você terá Chrono Trigger, um jogo que mesmo tendo mais de duas décadas de lançado, segue sendo impressionante. Além de tantos fatores citados, o enredo não deixa por menos e de acordo com suas ações tomadas durante o jogo ele pode sofrer alterações nos seus próximos passos e não apenas no resultado final. Mais um jogo obrigatório para quem gosta do gênero RPG. Para este deixo o vídeo de introdução, que é um espetáculo à parte:

5 – Valkyrie Profile (lançado originalmente para Playstation 1 em 1999)

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Único jogo da lista que não é da geração 8 bits, Valkyrie Profile é um dos grandes clássicos do Playstation e um RPG que foi bastante inovador, por conta de diversas apostas que saíram do lugar comum para os jogos do gênero. Começa pelo fato do jogo ter um sistema 2D, onde as dungeons lembram muito mais jogos de plataforma, do que propriamente um Role-playing, ainda que os puzzles dentro das fases estejam presentes em diversos momentos.

Outra coisa é o sistema de batalha: ele ao invés de colocar janelas com opções, dá a cada personagem um botão específico, que você deve buscar combinar ao melhor estilo de um jogo de luta, para executar corretamente o combo, carregar a barra de especial e poder dar os ataques mais poderosos de cada personagem. Entretanto não se engane, o jogo permite muitas variáveis dentro da própria batalha, inclusive trocar armas de personagens para outras que sejam mais eficientes.

O sistema não-linear de Valkyrie Profile, que lhe permite fazer tudo ou simplesmente nada é outro ponto bastante interessante, pois ele dá a possibilidade do jogador decidir qual será a forma que ele que jogar, se quer explorar tudo ou apenas fazer o básico. Além disso o jogo investiu bastante na qualidade gráfica, permitindo visuais muito bonitos para o jogo em um tempo onde reinava os gráficos poligonais em RPGs. Outro ponto a se destacar é que o jogo possui mais de um final, sendo que um deles é o “principal” e pode exigir mais de uma vez de jogo para conseguir entender como obtê-lo.

Por fim, mas não menos importante o enredo usando como pano de fundo a mitologia nórdica e uma história bastante envolvente, onde até mesmo os personagens secundários (que não tem importância efetiva no andamento do jogo), trazem roteiros trabalhados e interessantes. O jogo, que completou 20 anos em 2019 é sem dúvida uma ótima pedida para quem busca um RPG que saia do óbvio.

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Vejam um pouco do gameplay de Valkyrie profile:

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