Não é missão simples lembrar-se de tudo o que quer. O jornalista Paulo Vinícius Coelho, por exemplo, é um primor em termos de boa memória. Ele se lembra de coisas inacreditáveis ou, para muitos, facilmente esquecíveis, como a escalação de times da época em que PVC sequer havia concluído a quarta série. A boa memória – ou seja, aquela que perdura – e a procura de novas informações facilita o reconhecimento profissional. Por isso, o Torcedores.com preparou cinco dicas de alimentos que ajudam a melhorar a memória.
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Abacate
Indispensável em dietas, o abacate é responsável pelo aperfeiçoamento das conexões da rede de atenção dorsal de neurônios. Segundo o portal Saúde, a fruta é a sétima mais consumida do Brasil. Isso acontece por causa da alta concentração de gorduras benéficas em sua composição, chamada também de gordura monoinsaturada, que é capaz de proteger as artérias e propiciar bom fluxo sanguíneo ao cérebro. O abacate, no entanto, raramente é consumido sozinho, podendo ser servido com açúcar, leite (batido), em sobremesas, saladas e, acredite, até em hot dog.
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Espinafre
De maneira geral, hortaliças de cor verde-escura devem ser consumidas pelos “esquecidinhos” e para quem quer garantir uma memória saudável durante uma prova ou na trajetória profissional. Mas, não é á toa que o marinheiro Popeye se nutria dessa rica especiaria. O espinafre é poderoso em fibras, vitaminas e minerais. Seu nutriente carro-chefe é o antioxidante luteína, incumbido de prevenir contra o estresse oxidante, que pode gerar fraqueza dos neurônios. Além do poder de pureza, o espinafre combate à perda de visão (causada pela idade avançada), anemia, envelhecimento da pele e é eficaz na prevenção contra câncer de colón. Pode ser servido na salada, como suco detox (baixa caloria) e em assados.
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Amendoim, nozes e castanhas
Assim como o abacate, os leguminosos são ricos em gordura com alta concentração oleaginosa. Segundo relato de Hércules Rezende ao portal Saúde, “Há uma forte relação entre deficiência desse nutriente e o surgimento de problemas cognitivos durante o envelhecimento”, diz o nutricionista e neurocientista da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Quem consumir a porção recomendada de um punhado de castanhas, nozes ou amêndoas por dia, também estará ingerindo selênio, vitamina E e zinco, e automaticamente, contribuindo para a revitalização do organismo.
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Suco de uva
De antemão, vale ressaltar que não é válido o consumo suco de uva em pó, tampouco e de caixa, pois estes possuem uma alta concentração de açúcares, conservantes e corantes. O suco de uva recomendado é 100% integral, que aproveita toda a uva no momento da produção. A bebida é rica em polifenóis, que “penetram a barreira hematoencefálica, que protege o cérebro, e inibem danos ligados ao excesso de radicais livres”, declara a biomédica Caroline Dani, do Centro Universitário Metodista IPA. O suco de uva age na parte cognitiva do cérebro, capacitando uma boa oxigenação e prevenindo contra o envelhecimento e o Alzheimer.
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Peixes
Com a presença do ômega 3, os peixes são ricos em proteína, em gorduras boas e em vitaminas B3, B6 e B12. Na prática, o alimento proporciona uma boa circulação de informação e armazenamento de informações no cérebro, além de melhorar a qualidade da visão e prevenir contra doenças cardiovasculares.
Alimentos fritos ou lanches também possuem nutrientes e vitaminas, porém, em pouca quantidade, além de possuírem uma alta quantidade de gorduras saturadas, gorduras trans e conservantes, que prejudicam o rendimento dos neurônios e causam obesidade.
Vale lembrar que os alimentos acima não excluem outros (também saudáveis) de uma boa dieta, e que, as dicas acima não invalidam a necessidade de consultar nutricionistas que elaboram a alimentação com base em exames especiais.
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