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Coronavírus: Cruzeiro avalia possibilidades para minimizar impacto financeiro

Dirigentes da Raposa estudam medidas diante de crise por conta da interrupção no esporte ocasionada pela pandemia mundial da Covid-19

Patrick Monteiro
Repórter do Torcedores com passagens por: jornal O Fluminense (Niterói/RJ) e diário Lance. Comentarista e narrador na extinta Rádio Fluminense AM 540, onde apresentou os programas "Futebol Internacional" e "Jornada Esportiva". Ex-colunista do site Chelsea Brasil. Cobriu, in loco, a Copa do Mundo FIFA 2014, incluindo a grande final (Alemanha x Argentina), entre outros eventos, como Rio Open de tênis, Copa Brasil de Vela e Conmebol Libertadores.

Por videoconferência, integrantes do Núcleo Dirigente Transitório do Cruzeiro se reuniram na última segunda-feira (23). Em declarações publicadas no site oficial do clube após a conversa, o diretor executivo André Argolo detalhou as próximas medidas a serem tomadas diante da paralisação dos campeonatos em razão da pandemia mundial do novo coronavírus.

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“O Cruzeiro já vivia uma fase de intensa economia, renegociações e busca por alternativas para superar a crise financeira do Clube. E agora intensificamos ainda mais estas ações. Devemos dar férias agora para a maioria dos funcionários, e uma outra parte dos nossos colaboradores seguirá trabalhando em escala ou em home office. Apesar da crise, o clube não para, e precisamos encontrar alternativas. Nosso departamento comercial está trabalhando ativamente, conversando com nossos parceiros e patrocinadores, para fortalecer os acordos e para que os impactos com a crise sejam minimizados, com corte de despesas através da utilização de propriedades comerciais, e aproveitando as entregas que podemos fazer neste momento totalmente atípico”, afirmou.

Sobre especificamente o futebol, Argolo indicou um caminho a ser tomado pelos clubes. O momento é de estudo do cenário e possibilidades de ações por parte dos dirigentes.

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“Este foi um dos assuntos discutidos pela Comissão Nacional dos Clubes nessa segunda-feira e a proposta, que envolve a maior parte das agremiações do país, é dar férias coletivas de 20 dias a partir de abril e 10 dias de férias entre o fim do ano de 2020 e início de 2021. É um momento muito difícil para todos os clubes e outras medidas estão sendo avaliadas”, disse.

Duas unidades da Raposa (Barro Preto e Campestre) estão à disposição das autoridades para o combate à Covid-19. O clube cedeu os espaços.

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