O Vasco enfrenta o Goiás nesta quinta-feira (12), às 21h30, em São Januário, pela Copa do Brasil. O confronto é valido pela terceira fase do torneio. Porém, o time entrará em campo disposto afim de recuperar a autoestima do torcedor cruzmaltino. Afinal, o Gigante da Colina faz péssima campanha no Campeonato Carioca. Com orçamento limitado e baixas expectativas, a diretoria fez apenas três contratações para a temporada de 2020. Dessa forma, a expectativa é que os argentinos Martín Benítez, ex-Independiente, e Germán Cano, ex-Independiente de Medellín sejam as surpresas positivas para o clube.
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Porém, o clube sofreu com diversas contratações equivocadas nesta década. Entre idas e vindas, chegadas e partidas, poucos atletas conseguiram criar raízes e se tornaram verdadeiros ídolos. Martín Silva, só para exemplificar, é um jogador que conta com o carinho do torcedor vascaíno que até hoje lamenta sua saída de São Januário. Por outro lado, existem outros que não são lembrados pelas arquibancadas e não são lembrados pelo departamento técnico. Por isso, o Torcedores.com fez uma lista dos 11 jogadores que vestiram a camisa do Vasco nos últimos anos, mas que, por diversos motivos, não habitam os sonhos dos torcedores cruzmaltinos.
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Martín Silva (Vasco: 2014 – 2018)
Foram cinco temporadas atuando pelo time da Colina Histórica. Ele conquistou uma idolatria com poucas palavras, mas exercendo forte liderança sob o elenco. Além disso, a falta de carisma fez com que o uruguaio construísse uma “carreira paralela” longe das redes sociais. Martín Silva saiu do clube após uma relação desgastante com o presidente Alexandre Campello por causa de salários atrasados. Ele deixou o Brasil em silêncio e assim permaneceu quando chegou no Paraguai. Atualmente, o goleiro defende o Libertad onde disputou 10 partidas nesta temporada.
Elsinho (Vasco: 2013)
O lateral-direito foi contratado em 2013. Ele chegou ao clube após se destacar pelo Figueirense no ano anterior. Porém, Elsinho tinha os direitos federativos ligados ao Tombense (MG) que é administrado pelo empresário Eduardo Uran. Nesse ínterim, disputou apenas 14 partidas, e teve de conviver com a reserva de Fagner e Nei. Posteriormente foi dispensado por deficiência técnica. Após deixar São Januário, Elsinho foi atuar no futebol japonês. Ele é jogador do Shimizu S-Pulse onde ainda não entrou em campo nesta temporada.
Rodolfo (Vasco: 2012 – 2013)
Revelado pelo Fluminense, Rodolfo construiu carreira sólida no futebol europeu onde atuou por três temporadas no Dinamo de Kiev, da Ucrânia, e quatro anos no Lokomotiv, da Rússia. O zagueiro, inclusive, teve breve passagem pelo Grêmio antes de acertar com o Vasco. Ele foi dispensado pelo clube após acumular uma série de lesões musculares. Além disso, cometeu falhas no primeiro semestre de 2012. Dessa forma, o jogado caiu em desgraça com a torcida. Rodolfo fez 29 partidas e marcou um gol pelo time. O zagueiro encontra-se sem clube.
Titi (Vasco: 2009 – 2010)
Cria do Internacional, Titi foi indicado pelo técnico Dorival Júnior para reforçar o Vasco em 2009. O zagueiro chegou a São Januário para ser o xerife do time na disputa da Série B do Campeonato Brasileiro. Ele disputou 67 jogos e marcou três gols pelo clube. Posteriormente foi emprestado ao Bahia onde atuou por cinco temporadas. Atualmente, Titi está jogando no futebol turco. Nesse ínterim vestiu as camisas do Kasimpasa, Bursaspor e Goztepe seu atual clube. Ele já entrou em campo em 24 oportunidades nesta temporada.
Bruno Teles (Vasco: 2015)
Foi um dos sete jogadores contratados pelo Vasco em 2015 que sequer entraram em campo. Ele, inclusive, chegou a ser relacionado para as partidas contra o São Paulo e Chapecoense pelo Campeonato Brasileiro de 2015. Porém, era a quarta opção da lateral-esquerda ficando atrás de Júlio César, Christiano e Erick Daltro. Na época, Bruno Teles, de 33 anos retornou ao Brasil após passar oito anos no futebol europeu. Nesse ínterim, ele jogou cinco anos pelo Vitória de Guimarães, de Portugal, e mais três no Krylya Sovetov, da Rússia. Atualmente, Bruno Teles joga pelo Paços Ferreira onde soma 20 partidas no Campeonato Português.
Jhon Clay (Vasco: 2010 – 2015)
Jhon Clay foi contratado para reforçar o time Sub-15 do Vasco em 2010. Destaque nas divisões de base, o meia logo foi promovido aos profissionais do clube. Ele atuou por cinco temporadas pelo Gigante da Colina. Nesse ínterim, disputou 64 partidas e marcou apenas três gols. Após deixar São Januário, teve passagem sem brilho pelo Goiás, Boa Esporte e CSA. Atualmente, Jhon Clay é um dos destaques do Marítimo, de Portugal, onde acumula 13 jogos e dois gols.
Felipe Seymour (Vasco: 2015)
Felipe Seymour de 33 anos foi um dos 58 jogadores que o Vasco contratou na temporada de 2015. O chileno foi dispensado por deficiência técnica do Cruzeiro. Posteriormente chegou em São Januário indicado por Isaias Tinoco que foi dirigente do clube por décadas. Ele disputou apenas uma partida oficial com a camisa cruzmaltina. Seymour atuou apenas 23 minutos na derrota do Vasco para o Atlético-MG no Campeonato Brasileiro. Após deixar o clube, ele defendeu o Unión Española e Universidad de Chile. Atualmente, é jogador do Unión La Calera onde disputou apenas três partidas nesta temporada.
Matheus Índio (Vasco: 2015 – 2016)
Revelado nas divisões de base, Matheus Índio chegou ao Vasco com 11 anos. Após fazer sucesso do Sub-15 ao Sub-20, ele foi promovido aos profissionais. Porém, disputou apenas seis partidas com a camisa cruzmaltina. Ele precisou ir para Portugal para ter a primeira sequência de partidas na carreira. Em 2017, o Estoril exerceu a opção de compra para ficar com Matheus Índio. O clube português pagou R$ 1 milhão ao Vasco para adquirir 50% dos direitos econômicos do jogador, e o restante é dividido entre o meia e seus investidores. Pelo clube português na atual temporada, ele disputou 11 jogos e está no radar de times da Croácia, Rússia e Ucrânia.
Maxi Rodriguez (Vasco: 2014)
O uruguaio foi contratado para disputar a Série B do Campeonato Brasileiro após passagem apagada pelo Grêmio. Maxi Rodríguez foi indicado por Adilson Batista. Por outro lado, perdeu espaço no elenco após a chegada de Joel Santana devido ao porte físico franzino. Apesar disso, ele disputou 21 jogos e marcou 3 gols com a camisa cruzmaltina. Após deixar o Vasco, Maxi passou pelo Peñarol, do Uruguai, San Martin de San Juan, da Argentina, além da Universidad de Chile e San Luis de Quillota. Atualmente, Maxi Rodríguez é jogador do Tigre. Ele disputou apenas quatro partidas no Campeonato Argentino.
Kléber Gladiador (Vasco: 2014)
Contratado para ser o astro do Vasco na Série B do Campeonato Brasileiro de 2014, Kléber Gladiador chegou cercado de expectativas. O que se viu na prática, entretanto, foram mais problemas do que atuações memoráveis. O temperamento forte e explosivo atrapalhou a vida do atacante no futebol carioca. Dessa forma, o STJD virou rotina em sua passagem pelo clube. Um tapa no rosto de Alisson, do Paraná, e outro em Gustavo Geladeira, do Vila Nova, em partida na qual atuava sob efeito suspensivo, reforçaram o rótulo de problemático. Kléber atuou em 27 jogos pelo Gigante da Colina, fez apenas seis gols, sendo o mais importante contra o Icasa, na partida que consolidou o acesso à Primeira Divisão. Atualmente, o atacante é jogador do Austin Bold, dos Estados Unidos.
William Barbio (Vasco: 2012 – 2016)
Revelado pelo Nova Iguaçu, William Barbio teve uma passagem para ser esquecida pelo torcedor do Vasco. Apesar de ter disputado 68 partidas e feito três gols, ele foi perseguido pelo torcedor durante sua passagem pelo clube. Afinal, o atacante era vaiado em todos os jogos do time em São Januário. Foi dispensado pelo técnico Jorginho após entrar em campo somente uma vez no Campeonato Carioca de 2016. Recentemente, William Barbio foi contratado pelo Bucheon 1995, da Coréia do Sul. Ele ainda não estreou pelo clube asiático.
