Home Futebol Decepção, vexames e grandes conquistas: conheça a história do Fluminense

Decepção, vexames e grandes conquistas: conheça a história do Fluminense

Tricolor das Laranjeiras coleciona momentos de altos e baixos ao longo da história

Bruno Melo
Colaborador do Torcedores

Hoje contaremos á história de um dos maiores times do Brasil: o FLUMINENSE FOOTBALL CLUB.

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Origem

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Fundado em 21 de julho de 1902 por Oscar Cox, jovem filho de um cidadão inglês, o Fluminense Football Club levava, à época, as cores cinza e branco. Cox é um dos grandes responsáveis pela chegada do futebol ao Brasil. Em diversas idas à “Terra da Rainha”, sempre trazia novidades, bolas, materiais esportivos. Dentro dos gramados, foi campeão Carioca de 1906, quando o Flu já era verde, branco e grená.

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Estádio das Laranjeiras

O Fluminense construiu o primeiro estádio de cimento da América Latina, o Estádio de Laranjeiras, que foi sede do Campeonato Sul-Americano de Seleções, atual Copa América, e dos Jogos Olímpicos Latino-Americanos, atualmente Jogos Pan-Americanos, e foi palco do primeiro título relevante da Seleção Brasileira.

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Estádio do Maracanã

Construído especialmente para a Copa de 1950, o estádio Jornalista Mário Filho – nomeado em homenagem ao idealizador do Maracanã e irmão de Nelson Rodrigues – teve seu primeiro jogo uma semana antes do começo da competição, em uma partida entre a Seleção Carioca e a Paulista. Como não poderia deixar de ser, o primeiro gol oficial foi marcado por Didi, craque tricolor.

E não para por aí. Além do primeiro gol, Didi também marcaria o gol da vitória no primeiro clássico que disputaria lá.: 1×0 sobre o Botafogo. Contra Vasco e Flamengo, a história foi a mesma. Deu Fluminense, sendo 2×1 nos dois jogos.

O maior publico do Fluminense na história do Maracanã foi em um Fluminense 0 x 0 Flamengo, pelo campeonato carioca de 1963. 177.656 pagantes.

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O mascote

O Fluminense sempre foi tido como um clube elegante, com torcedores ilustres pertencentes à elite carioca. O cartunista Mollas tomou essas características como referência e criou, em 1943, o mascote tricolor: um cartola. Um homem com fraque e bem vestido, o personagem foi desenhado pelo profissional reforçando a imagem do Fluminense.

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Os rebaixamentos

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Além dos títulos e de grandes momentos, o Fluminense é um lembrando pelos seus rebaixamentos e “viradas de mesa”.

  • Rebaixamento 1996
O Fluminense caiu pela primeira vez em 1996, e só não jogou a série B em 1997 devido a um esquema de arbitragens na época, conhecido depois como Caso Ivens Mandes. O Fluminense acabou em penúltimo lugar, com 22 pontos, só na frente de Bragantino, que ficou na lanterna, com 19 pontos. Segundo informações (que seriam divulgadas no ano seguinte), durante todo o campeonato havia um suposto esquema de compra e venda de resultados, além de financiamento de campanhas políticas. O Jornal Nacional, da TV Globo, colocou o caso atona em maio de 1997, Com o escândalo imposto, a CBF propôs como medidas cancelar o rebaixamento de Fluminense e Bragantino, colocando ambas equipes na edição do Brasileiro de 1997, que agora contaria com 26 clubes. Assim o Fluminense não cairia para serie B, o que não seria evitado no ano seguinte…
  • Rebaixamento 1997
Em 1997, não teve Jeito. O Fluminense continuou na má fase e acabou sendo rebaixado de fato pela “primeira vez” à Serie B do campeonato Brasileiro na história.
  • Rebaixamento 1998
O inimaginável aconteceu. O Fluminense naquele ano cairia para a Série C do campeonato Brasileiro
  • A Segunda Grande polêmica em 1999
Três anos depois, nova confusão no futebol brasileiro. Em campo, o Fluminense venceu a Série C e se classificou para disputar a Segunda Divisão. Mas o Campeonato Brasileiro de 2000 não foi realizado. Em 1999, o caso Sandro Hiroshi mudou o fim da competição. Naquele ano, o rebaixamento era definido pela média dos pontos obtidos nos dois últimos campeonatos. Pelos resultados em campo, Botafogo-SP, Juventude, Paraná e Botafogo deveriam disputar a Série B. Mas o clube carioca conseguiu ganhar no STJD os três pontos da partida na qual foi goleado por 6 a 1 pelo São Paulo, alegando que o atacante Sandro Hiroshi atuou de forma irregular (além do problema na inscrição, descobriu-se depois que o jogador também havia adulterado sua idade).
A CBF desistiu de organizar o Brasileirão de 2000. No fim, o Clube dos 13 assumiu o comando e criou a Copa João Havelange, que teve a participação de 116 clubes divididos em quatro módulos. Na hora de esquematizar o Módulo Azul, correspondente à Série A, ficou decidido que ele seria formado por 25 clubes: os 17 que, pelos critérios esportivos deveriam permanecer na série A, Santa Cruz e Goias (que subiram da Série B), Botafogo (que não foi rebaixado por decisão do STJD), Gama e Juventude (que não desceram para Série B), Fluminense (que ganhou a Série C em 1999), mais Bahia e América-MG (que jogaram a Segunda Divisão em 1999).
  • A terceira Grande polêmica 2013 Caso Portuguesa
Em 2013, a história se repete, com novos personagens. A equipe acabou rebaixada à segunda divisão após uma temporada sofrível. No entanto, graças a escalação irregular do meia Héverton, da Portuguesa, no duelo com o Grêmio, a equipe se livrou da queda. Os paulistas perderam quatro pontos e ‘trocaram’ de posição com o Flu, que havia finalizado o certame nacional na 17° posição. Assim, o Fluminense se salvava mais uma vez do rebaixamento.
  • Grandes Decepções nas competições sul-americanas
O ano Era 2008. O Fluminense chegava pela primeira vez na sua história na final da Libertadores da America, Contra a LDU do Equador, o primeiro jogo na altitude de Quito. A LDU venceu o Fluminense por 4 a 2, deixando o Tricolor Carioca com uma missão muito difícil no Maracanã.

Dia 02 de Julho de 2008, Maracanã abarrotado, com um publico de 78.918 pessoas. O Tricolor precisava vencer com 2 gols de diferença para levar a disputa para os pênaltis, ou 3 gols de diferença para ficar com a taça. Aos 6 dos primeiro tempo, Bolanõs calou o Maracanã, abrindo o placar para a LDU.

Aos 12 do primeiro tempo, Thiago Neves empatou para o Flu. Aos 28, ele de novo. Thiago Neves virou para o Flu, assim levando esperança dos tricolores para o vestiários. Aos 13 do segundo tempo, o Maracanã viu o impossível: Thiago Neves de novo fez 3 x 1 e levou o jogo para os pênaltis.

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Nos Pênaltis o Fluminense abriu as cobranças. Conca bateu e o goleiro Cevallos defendeu. A LDU converteu a primeira cobrança com Urrutia.

A segunda cobrança do Flu foi do herói até então Thiago Neves, e Cevallos defendeu de novo. O goleiro do Fluminense, Fernando Henrique, até deu esperança, defendendo a segunda cobrança da LDU, feita por Campos.

A terceira cobrança do Flu foi de Cicero, e ele converteu. A terceira cobrança da LDU foi de Salas. 3 a 1 para o time equatoriano. O quarto pênalti do Flu foi de Washington, e nova defesa de Cevallos. Guerrón converteu o último pênalti, garantindo o título à LDU em pleno Maracanã.

Em 2009, o Fluminense chegava à final da Copa Sul-Americana, e o destino colocou novamente no caminho a LDU. Novamente, festa equatoriana. Mas o Fluminense deixou o gramado de cabeça erguida, aplaudido pela torcida e aos gritos de “Time de guerreiros”. O Tricolor lutou, correu e batalhou até o fim. E quase conseguiu o primeiro “milagre” neste fim de temporada.

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A vitória por 3 a 0  não foi suficiente. Faltaram dois gols para conquistar a Copa Sul-americana – mais um no tempo normal levaria a partida para a prorrogação. Como venceu a primeira partida por 5 a 1, a LDU ficou com a taça.

Os Principais Títulos

Nem só de Rebaixamentos e Perdas de Títulos importantes vive a história do Fluminense. A grande galeria nas Laranjeiras possui os seguintes títulos.

Tetracampeão Brasileiro – 1970, 1984, 2010 e 2012

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Copa do Brasil – 2007

Torneio Rio/São Paulo – 1940, 1957 e 1960

Copa da Primeira Liga – 2016

31 títulos do Campeonato Carioca

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  • Uma Grande Honraria na história, Taça Olímpica de 1949. É considerada o Prêmio Nobel do Esporte. O Fluminense é o único clube da América Latina a tê-la conquistado, além de ser o único clube de futebol do mundo ter seu nome inscrito na honraria.

Maiores Artilheiros da História 

1o°-  Magno Alves – 124 gols (1990,2000 e 2016)

9°- Washington – 124 gols ( 1983 á 1989)

8° – Preguinho- 128 gols ( 1925–1939)

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7°- Russo – 149 gols ( 1933-1938, 1939-1944)

6°- Welfare – 163 gols ( 1913 – 1923)

5°- Telê Santana – 164 gols ( 1951- 1960)

4° – Hércules – 165 gols ( 1935- 1941)

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3° – Fred – 172 gols (2009- 2012)

2° – Orlando Pingo de Ouro – 148 gols (1945-1954)

1° – Waldo- 319 gols (1954-1961)

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