Home Futebol Futebol: 4 histórias tão boas que poderiam virar livro

Futebol: 4 histórias tão boas que poderiam virar livro

Veja histórias surpreendentes no mundo do futebol que poderiam render bons e emocionantes livros.

Gabriel José Gonçalves
Colaborador do Torcedores.com.

“É muito mais que um jogo”, frase comum em meio aos aficionados por futebol. De fato, em diversos momentos, o esporte prova não ser apenas uma prática de movimento, mas também um catalisador para grandes mudanças na vida. Dessa maneira, propicia algumas histórias tão emocionantes que poderiam se transformar em livros históricos. Conheça algumas delas!

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O coração valente

Washington Stecanela Cerqueira protagonizou uma daquelas histórias que mais parecem roteiro de um filme. E dos mais emocionantes! Com a bola nos pés, o atacante é um dos maiores artilheiros da história dos pontos corridos do Brasileirão. Porém, para chegar a esse patamar, o jogador teve que vencer uma série de problemas de saúde, principalmente ligados ao coração – daí o apelido “coração valente”.

O ex-atacante é portador da diabetes, que descobriu logo no início da carreira. Além disso, Washington passou por cirurgias de cateterismo. Enquanto jogava pelo Fenerbahçe, da Turquia, o jogador teve o aconselhamento de médicos para abandonar o futebol. Porém, o “coração valente” iniciou uma série de tratamentos, com acompanhamento muito próximo. Isso resultou na volta aos gramados, já pelo Athletico-PR.

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Daí para frente, o ex-atacante construiu uma história vencedora, com artilharia do Brasileiro, título e conquistas no Japão.

A Bósnia na Copa do Mundo

A Bósnia e Herzegovina é um dos país formados a partir da desintegração do território da antiga Iugoslávia. Logo após os eventos no início dos anos 1990 que marcaram o enfraquecimento e o fim da URSS, deu-se início à formação de uma série de países na região, como Croácia e Sérvia.
A região da Bósnia é apontada por historiadores como uma das partes mais diversas da Iugoslávia. O país misturava povos muito diferentes entre si, com diferenças históricas: bosníacos (maioria), servos e croatas. Cada um desses grupos tinha um interesse no território, seja formar um país independente, seja formar uma grande nação com os vizinhos. Isso resultou em uma guerra interna sangrenta, com milhares de mortos, estendendo-se de 1992 até 1995.
No fim, a Bósnia e Herzegovina foi dividida em duas repúblicas diferentes, para bosníacos e sérvios. Um momento marcante para o país foi a Copa do Mundo de 2014. Após passar perto em 2010, finalmente a nação se classificou para a maior competição do futebol. Dessa maneira, um local tão marcado por guerras e conflitos visualmente perturbadores, conseguiu unir pessoas diferentes por um ideal comum: o futebol!

A volta de Abidal

Éric Abidal é um jogador francês que atuava, principalmente, como lateral-esquerdo. Com passagens por Mônaco, Lille e Lyon, chegou ao Barcelona em 2007 para integrar um dos times mais vitoriosos da história do futebol mundial. Participou de importantes conquistas da Champions e da La Liga, muitas vezes como titular e homem de confiança do técnico Pep Guardiola.

Porém, em 2011, ainda no auge daquele Barcelona histórico, Éric Abidal teve uma surpresa desagradável em sua vida. O jogador descobriu que estava com câncer no fígado, logo no mês de março. A partir daí, entrou em um tratamento contra a doença, passando, inclusive, por cirurgias. Em entrevista ao jornal Daily Mail, o ex-jogador disse que seu companheiro, Daniel Alves, chegou até a lhe oferecer parte do fígado para ajudar. “O meu companheiro de time Daniel Alves me ofereceu o seu fígado. Ele falou sério, mas eu são poderia aceitar nunca.”, disse Abidal.

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À época, muitos pensaram que o jogador jamais voltaria a atuar. Uma série de idas e vindas, remissões e pioras do quadro marcaram os anos seguintes. Porém, já em 2013, o jogador retornou aos gramados já curado, participando da vitória do Barcelona por 5 a 0, contra o Mallorca. O evento marcou um dos momentos mais emocionantes da história recente do futebol, com o Camp Nou ovacionando o lateral.

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Antes de encerrar a carreira, o jogador ainda passou pelo Lyon e pelo Olympiacos, da Grécia. Atualmente é dirigente do Barcelona.

Ruschel, o sobrevivente

Em novembro de 2016, a Chapecoense disputou uma das partidas mais importantes de sua história. O clube catarinense nascido em 1973 empatou em casa com o San Lorenzo e se classificou à final da Copa Sul-Americana. Porém, infelizmente para a história do futebol, as finais contra o Atlético Nacional nunca seriam disputadas.

Na madrugada do dia 28 para 29 de novembro de 2016, o Voo LaMia 2933, que transportava a delegação da Chapecoense para a Colômbia, sofreu um acidente já nos arredores de Medellín. A tragédia abalou o futebol, ocasionando a morte de 71 pessoas, dentre jogadores, membros da comissão técnica, jornalistas e tripulantes.

Apenas 6 pessoas sobreviveram, dentre elas, o lateral-esquerdo e meio-campo Alan Ruschel. O jogador foi resgatado com vida poucas horas após o acidente. A partir daí, iniciou uma grande recuperação para se restabelecer e voltar aos gramados. E isso aconteceu! Além de se recuperar totalmente, o jogador retornou ao futebol, participando do amistoso contra o Barcelona ocorrido em agosto de 2017.

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Alan continuou sua carreira, atuando, inclusive, pela Chapecoense. Atualmente, com 30 anos, continua exercendo a profissão de jogador de futebol.

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