Home Futebol Lisca pressiona CBF sobre finanças: “Clubes grandes não são 1% da realidade do futebol brasileiro”

Lisca pressiona CBF sobre finanças: “Clubes grandes não são 1% da realidade do futebol brasileiro”

Lisca comentou sobre a paralisação dos jogos por causa do coronavírus e cobrou posicionamento da CBF em relação à soluções financeiras

Luis Fernando Filho
Jornalista formado, 23 anos, e fanático pelo futebol bem jogado para além das quatro linhas.

Em paralisação devido ao coronavírus, o técnico do América-MG, Lisca, falou da realidade do clube em meio à pandemia. Inclusive, desmembrou as dificuldades financeiras do clube.

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Recém contratado pelo time mineiro, o técnico gaúcho chegou ao América para trabalhar principalmente na campanha da Série B, por exemplo.

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Com histórico de dirigir clubes emergentes no cenário brasileiro, Lisca afirmou que o atual clube vem cumprindo as questões salariais referentes ao elenco.

“Os clubes da Série B pularam na frente e buscam cumprir seus compromissos. O América-MG é um dos que sempre cumprem”, disse o treinador em entrevista à Rádio Grenal.

Em relação à redução salarial dentro do clube mineiro, o treinador não exemplificou grandes detalhes, mas afirmou que a diretoria estudou adiar os valores dos direitos de imagem.

Ou seja, o presidente do América busca equilibrar as finanças nos próximos meses devido os efeitos do coronavírus. A falta dejogos enxugará as receitas do clube neste primeiro semestre.

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“Nosso presidente está preocupado com a saúde financeira do clube. Ele está preocupado em manter todos os funcionários. Para isso, no momento, ele vai suspender os direitos de imagem e vai pagar isso mais a frente”, afirmou.

Lisca critica os pesos e medidas sobre o financeiro dos clubes brasileiros

Acostumado a liderar clubes de menor investimentos, mas não menos competitivos, Lisca fez críticas ao discurso de que a maioria dos clubes conseguiriam arcar os salários sem jogos disputados.

Segundo o treinador do América-MG, existe a necessidade de pressionar a CBF para que as compensações financeiras aconteçam e sustentem os clubes menores.

“Os clubes grandes não são 1% da realidade do futebol brasileiro. É difícil essa situação para os clubes com renda menor. Aí é que a CBF deveria entrar forte”, finalizou.

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