A pandemia do coronavírus deixou o calendário do futebol brasileiro com futuro incerto. Com todos os estaduais suspensos até que se normalize o quadro da doença, o cenário já começa a preocupar para o Brasileirão, anteriormente previsto para ser iniciado em maio. Segundo o presidente do Ceará, Robinson de Castro, há uma discussão intensa para definição do certame.
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– Querem manter a competição do modelo atual para não perder a receita da televisão, o campeonato estica e pode terminar em dezembro. Férias dos jogadores ficariam para janeiro. Alguns estados querem terminar seus campeonatos regionais, aqui não sei como vai ficar. É uma situação difícil e o calendário deve apertar, mas uma coisa é certa, ninguém vai abrir mão do Campeonato Brasileiro – destacou.
O Vozão paralisou os seus treinamentos na semana passada. No momento, os jogadores seguem em suas respectivas casas obedecendo a quarentena e tentando manter ao máximo uma rotina de atividades. A volta do grupo alvinegro está prevista para o dia 30 de março. Contudo, diante do avanço da propagação dos casos do coronavírus, o clube pode adiar o regresso novamente, podendo inclusive liberar os atletas para férias.
– Vi a entrevista do Valdo lá do Japão, ele falou que não parou lá, estão treinando e jogando de portões fechados. O grupo de risco fica separado e o resto da população segue. Não estou dizendo se é certo ou errado, mas estou citando outros exemplos e alternativas. Temos que ter capacidade de administrar o todo. Temos que ter preocupação com a saúde, mas temos que pensar uma maneira inteligente de fazer as coisas. Manter a população salva e não destruir a economia – afirmou.

