Home Games R6: [Análise] Black Dragons busca estilo de jogo, mas esbarra em seus ‘múltiplos erros’

R6: [Análise] Black Dragons busca estilo de jogo, mas esbarra em seus ‘múltiplos erros’

Lorenzo “Lagonis” , principal aposta para a temporada, não rende como esperado. Ataque não é efetivo e equipe repete sucessão de erros. 

Yan Victor Menezes Dias
Colaborador do Torcedores
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Replay. A gameplay errônea da Black Dragons se repete rodada após rodada, e o seu torcedor tem a sensação de assistir sempre a mesma partida. Os dragões, que tiveram cerca de quase dois meses livres para treinamentos, ainda demonstram erros rotineiros e na derrota de ontem (27) contra a Ninjas In Pyjamas, não foi diferente. Por sua vez, os ‘ninjas’, fizeram o que normalmente estão habituados a fazer: constância em seu estilo de jogo, sinérgicos no coletivo e o principal – sua motivação aflorada.

Embora que a equipe tenha passado por uma ‘reformulação’ recente e demande um pouco mais de tempo para mostrar resultados positivos, a Black Dragons apresenta falhas em fundamentos básicos do game e consequentemente se torna um alvo fácil a ser abatido durante os confrontos. Mas, como colocar em prática um estilo de jogo voltado para um player ‘novato’ que “caiu de paraquedas” naquele campo minado? Como superar essas barreiras?

Com Vinicius Dos Santos “Live”, a BD era um pouco mais efetiva em sua filosofia de jogo. Apesar do coletivo de fato não funcionasse perfeitamente, a equipe contava com a alta performance de Live para definir momentos cruciais das partidas e assim ajudar no desempenho coletivo como um todo. A saída do player, que chegou em meados de 2019, fez com que a line-up tivesse uma recaída exponencial em diversos fatores, um deles, a taxa de eliminações por duelo.

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ATAQUE: DESORGANIZAÇÃO E FALTA DE EFETIVIDADE

Ontem, foi escolhido novamente Kafe Dostoyevsky como palco da partida entre Black Dragons e Ninjas In Pyjamas para a MD1. Já dentro do servidor, a BD atuou em seu ataque basicamente com a mesma formação (exceto duas ocasiões): Jackal/IQ (wag), Buck (Hornetão), Zofia (hugzord), Thermite (Lagonis) e Ash (pzd). Foram disputados seis rounds e apenas um vencido. Eis que surge o questionamento: Por que a taxa de efetividade dos dragões no avanço é tão baixa?

Como de costume, o ataque da Black Dragons é um ponto pertinente a ser discutido. E no game contra os ‘Ninjas’, a equipe não soube explorar o estilo de jogo adversário e foi neutralizada na hora do avanço pelo mapa. Escolhas erradas e forçadas, fizeram com que o time perdesse o controle total da situação. Como espectador, é visível a falta de entrosamento entre os players, falta sinergia e organização em momentos chaves para selar o resultado. Ainda que a leitura de jogo mostrasse deficiência, “wag” Alfaro surgiu como player ‘flex’ e Pedro “pzd” como elemento surpresa, sobressaindo assim como destaques positivos na primeira etapa pela BD.

DEFESA: UMA CERTA ‘EVOLUÇÃO’

Se o ataque foi anulado por completo, a defesa da Black Dragons adotou uma postura diferente e mostrou uma certa evolução na gameplay aplicada. O que não vimos na primeira etapa, vimos na segunda: uma maior variação de operadores por parte da defesa dragônica. Essa nova investida defensiva sem duvidas fez com que o time jogasse mais solto e consequentemente organizado.

Com 4 opções de bombsites nos três andares do mapa, a equipe optou por três vezes em bombs do 2º andar (sala de jantar/trem e sala de jantar/biblioteca), onde tiveram a maior taxa efetiva de vitórias. Victor “Hornetão” de Jager e Pedro “pzd” de Pulse/Mozzie usufruíram das rotações e surpreenderam o avanço dos ninjas.

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FICHA TÉCNICA

Confira abaixo as estatísticas dos jogadores na partida entre Black Dragons 4 VS. 7 Ninjas In Pyjamas:

          Reprodução/SiegeGG

Próximo compromisso: a Black Dragons volta a jogar pela Pro League somente no dia 31/03 contra a Team Liquid, ás 19h (de Brasília), pela décima rodada.

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