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Top 10 jogadores que não vingaram na NBA

Preparamos uma lista de jogadores que geraram grande expectativa, mas que na hora de mostrar serviço, passaram longe

Vinicius Fernandes Ribeiro
Economista e pós graduado em Auditoria. Falo sobre Futebol e Basquete. Histórico no jornalismo com matérias e entrevistas exclusivas, coberturas de eventos in loco e como setorista do São Paulo FC

O Jumper Brasil fez uma lista de jogadores que chegaram com expectativa em torno deles, mas deixaram a desejar na NBA. Em geral, esse atleta está entre as dez primeiras escolhas de um draft, porém o resultado nem sempre é o esperado.

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CONFIRA A LISTA

1. Anthony Bennett – 151 jogos, 4.4 pontos, 3.1 rebotes, 39.2 FG%
Anthony Bennett é daqueles casos de jogadores presos entre duas posições. Pesado para ser ala, baixo para ala-pivô e sem arremesso de três para espaçar a quadra. Bennett é uma das piores primeiras escolhas de draft de todos os tempos. O Cleveland Cavaliers o negociou, ao lado de Andrew Wiggins para o Minnesota Timberwolves por Kevin Love, um astro e que ajudou o Cavs a disputar quatro finais consecutivas e ainda obteve um título.

2. Nikoloz Tskitishvili – 172 jogos, 2.9 pontos, 1.8 rebote, 30.4 FG%
Três temporadas, quatro times. Nikoloz Tskitishvili foi a quinta escolha do draft de 2002 pelo Denver Nuggets. Alto (2,13 metros), ele veio na onda em que times buscavam um novo Dirk Nowitzki. Em seu ano de estreia, o ala-pivô foi titular em 16 jogos, os únicos da carreira. Depois, passou por Golden State Warriors, Minnesota Timberwolves e Phoenix Suns, antes de deixar a liga em 2005-06. Em 2015, ele tentou, em vão, retomar a carreira na NBA pelo Los Angeles Clippers e foi dispensado antes do início da temporada.

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3. Rafael Araújo – 139 jogos, 2.8 pontos, 2.8 rebotes, 40.5 FG%
Rafael Araújo não merecia o que aconteceu com ele na NBA. Ele era um bom jogador. Mas a oitava escolha do draft de 2004 pesou contra ele. Foi alçado a titular logo em seu primeiro ano, mas para um pivô os 40.5% de aproveitamento nos arremessos durante a curta carreira mostram que a coisa não foi nada bem. Muito pesado, o que dificultava sua movimentação, Araújo jamais teve como reverter seu péssimo início na liga e, após dois anos de Toronto Raptors e um de Utah Jazz, ele foi para a Europa e, por fim, voltou ao Brasil.

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4. Jonathan Bender – 262 jogos, 5.5 pontos, 2.2 rebotes, 41.7 FG%
Quinta escolha do draft de 1999, Jonathan Bender saltou do colégio direto para a NBA, um erro na maioria dos casos. Foram sete anos de tentativas frustradas por inúmeras contusões e jogos em que não entrou por decisão técnica. Entre 2004-05 e 2005-06, Bender atuou em apenas nove partidas. Retornou às quadras em 2009-10, quatro anos depois de sua última aparição. Fez 25 jogos e, sem condições de atuar em alto nível, não teve o contrato renovado e abandonou a liga. Um talento desperdiçado.

5. Jonny Flynn – 163 jogos, 9.2 pontos, 3.9 assistências, 40.0 FG%, 33.8 3P%
Era bom jogador até ser escolhido antes de Stephen Curry no draft de 2009. Ele teve um bom ano de estreia. Só que no ano seguinte, Luke Ridnour chegou e tomou a titularidade. Flynn perdeu espaço, prestígio, e foi trocado para o Houston Rockets, onde não teve a menor chance de jogar. Ainda teve outra oportunidade, no Portland Trail Blazers, mas, aos 22 anos, deixou a NBA para nunca mais voltar. Vale lembrar que, como sexta escolha do draft e, após um bom primeiro ano, esperava-se muito mais.

6. Marcus Fizer – 289 jogos, 9.6 pontos, 4.6 rebotes, 19.1 3P%
A diretoria do Chicago Bulls achou que Marcus Fizer seria um astro. Ele era um ala que não sabia se era ala-pivô ou não. Também, era reserva de Elton Brand, que era “o cara” do Bulls na época. Era útil, mas não para ser uma quarta escolha ou futuro astro. Era um sujeito que não arremessava bem, mas tinha muita força.

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7. Jimmer Fredette – 241 jogos, 6.0 pontos, 1.4 assistência, 40.9 FG%
Décima escolha do draft de 2011, Jimmer Fredette chegou como o próximo JJ Redick. Ótimo arremessador que também sabe passar. Só que não virou nada na NBA. Foram duas temporadas e meia no Sacramento Kings, sem sucesso algum. Teve pouco tempo de quadra, é verdade, mas era ineficiente.

8. Sean May – 119 jogos, 6.9 pontos, 4.0 rebotes
No Charlotte Bobcats, ele foi a décima quinta escolha do draft e até foi bem nos dois primeiros anos, com 11.9 pontos e 6.7 rebotes em cerca de 24 minutos na segunda temporada. Porém, se machucou, perdeu toda a terceira campanha e, por consequência, espaço na rotação. Eventualmente, ele se deu bem no basquete europeu.

9. Darius Miles – 446 jogos, 10.1 pontos, 4.9 rebotes, 1.1 bloqueio, 59.0 FT%
Seu jogo não encaixou na NBA. Tinha um atleticismo invejável, corria a quadra toda, ajudava na defesa, mas não tinha arremesso. Miles vivia contundido e chegou a ficar duas temporadas seguidas fora por conta de lesão.

10- Adam Morrison  – 161 jogos, 7.5 pontos, 2.1 rebotes, 37.3 FG%, 33.1 3P%
O ala Adam Morrison era tudo aquilo que a NBA de hoje precisa: um jogador que espaça a quadra e arremesse de três. Morrison foi a terceira escolha do draft de 2006. Chegou como grande promessa no Charlotte Bobcats, mas Morrison simplesmente não “aconteceu” na liga. Após um ano de estreia relativamente bom, ele machucou o joelho e não atuou na segunda temporada. Quando voltou perdeu espaço e foi trocado para o Los Angeles Lakers. Ainda tentou retomar a carreira, mas foi dispensado por Washington Wizards e Portland Trail Blazers antes de estrear.

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