Em uma decisão oficial anunciada nesta quarta-feira (4), um torcedor foi banido por três anos dos estádios após cometer crime de racismo contra Andros Townsend, jogador do Crystal Palace.
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O fato ocorreu durante a 1ª rodada da Premier League, no empate do confronto entre Crystal Palace e Everton por 0 a 0. Townsend sofreu racismo por um torcedor rival, mesmo atuando em casa.
A decisão foi anunciada pela Crown Prosecution Service (agência pública criminal da Inglaterra e Escócia), que investigou por meses o “crime de ódio” cometido no Selhurst Park na Premier League.
“Darren Chadwick, de 39 anos e morador de Liverpool, desferiu insultos racistas ao jogador Andros Towsend enquanto ele estava cobrando um escanteio no Selhurst Park Stadium, no último dia 10 de agosto.
Chadwick estava na segunda fileira da arquibancada, cerca de três metros de distância do campo. Ele foi retirado pelos seguranças, sendo que um deles relatou ter ouvido mais insultos racistas, sendo preso subsequentemente.
Ele sofreu uma multa de £1,050 e está banido de frequentar jogos de futebol por três anos. A multa veio em valor maior pelo fato do infrator ter demonstrado hostilidade durante o julgamento.”
Crown Prosecution Service – Nota oficial
A chefe do CPS, Krista Cronshaw, também ressaltou que estes casos de racismo seguem sendo monitorados pela agência pública criminal.
“Racismo em jogos de futebol não serão mais tolerados e a CPS continuará seu árduo trabalho com seus parceiros para garantir que este comportamento de ódio não seja repetido.”
Apesar deste discurso, este não foi um caso isolado de racismo na atual temporada. No último dia 22 de dezembro, Rudiger (Chelsea) também ouviu ofensas racistas no clássico contra o Tottenham.
Também nesta temporada, torcedores do Chelsea foram presos após a partida contra o Brighton no Stanford Bridge na primeira partida de 2020, por ofensas racistas e homofóbicas.
Cabe ressaltar que a Premier League rejeitou seguir o protocolo da FIFA para apurar casos de racismo.
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