O próprio Andrés D’Alessandro coloca o recente Gre-Nal empatado em 0x0 na Arena, pela Libertadores, como “um dos jogos mais importantes” em todo o seu período no Inter. Mesmo diante de todo o peso colocado em cima do clássico inédito pela competição continental, o meia iniciou no banco e jogou apenas da metade do segundo tempo em diante – o duelo, vale lembrar, foi ofuscado pela pancadaria generalizada que resultou em oito expulsos.
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Em uma “live” no Instagram com o jornalista argentino da TYC Sports, Diego Diaz, D’Ale falou sobre como ficou sabendo que seria reserva no clássico e revelou que o técnico Eduardo Coudet, só pelo olhar, percebeu o quanto camisa 10 “sentiu” ficar de fora.
“Naquele dia, ele me disse: “Vejo tua cara, vejo teu rosto, já te conheço”. Escuta: “Eu quero jogar sempre”, disse pra ele. E ele sabe. Há coisas que eu entendo depois do passar dos anos. Foi o que ele me disse: “O dia que não tiver vontade de jogar sempre, tem que deixar o futebol”, explicou o jogador.
D’Ale e Coudet são amigos de longa data e jogaram juntos no River Plate no início dos anos 2000.
“Às vezes ele escapa um “Cabeza”. Mas é que nos conhecemos muito. Mas não há nenhuma diferença, trata todos igualmente. Já me mandou (para o banco). Me mandou em um dos jogos mais importantes da Libertadores, contra o Grêmio”, relembrou.

