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Após 32 dias detido em uma penitenciária, o craque brasileiro ficará hospedado em um hotel no centro histórico de Assunção. Diante disso, seu advogado, Adolfo Marín, deu mais detalhes de como está o andamento do caso. Ele revelou que a quantia paga como fiança, 1.6 milhão de dólares, pode ser devolvida em caso da inocência do ex-jogador e de Assis ser provada.
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“Foi feito um depósito de 1.600.000 dólares para obter a liberdade, como em qualquer outro processo em qualquer país. Assim, ele obteve prisão domiciliar. Foi uma oferta da defesa. Caso seja considerado inocente do que é acusado, o dinheiro será devolvido a Ronaldinho”, declarou à “Rádio La Red”.
Além disso, Marín falou sobre a escolha para a prisão domiciliar ser cumprida e não cravou uma data de retorno ao Brasil.
“Ele próprio escolheu estar em um novo hotel central, com acesso rápido à acusação e aos tribunais. Com as últimas resoluções emitidas pelo Supremo Tribunal de Justiça para o coronavírus, não temos certeza de quando será possível retornar ao Brasil. Estamos aqui no Paraguai, o processo criminal dura seis meses. Esse período de pesquisa pode ser reduzido, embora seja avançado. Ele foi fazer uma ação de caridade no Paraguai e ficou detido por 31 dias. Uma das circunstâncias que está sendo investigada é a busca por uma mulher fugitiva (Dalia López) que levou Ronaldinho ao Paraguai“, completou.
Por fim, o advogado relatou como era o convívio de Ronaldinho no complexo “Agrupacion Especializada”.
“Ele está com muito boa saúde, felizmente. Está de muito bom humor. Eles voluntariamente entregaram os telefones para registro e absolutamente nada foi encontrado. Eles o trataram bem, como qualquer outra pessoa. Não havia tipos de preferência ou privilégio, o protocolo sempre foi respeitado. O que deve ser resgatado é sua força mental para absorver essa circunstância e o enorme respeito que ele tem pelo funcionamento das instituições aqui no Paraguai”, finalizou.
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