A tecnologia vem sendo implantada no futebol há alguns anos. Sendo assim, o árbitro de vídeo já virou presença certa nas grandes competições e promete ser aprimorado ainda mais. Apesar disso, para Arnaldo Cezar Coelho, o recurso vai muito além das decisões dentro de campo, tendo em vista que o recurso acabou virando um negócio.
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“Não vai ser mudado da noite pro dia e não vai acabar. Portanto, eu não sou contra. Não vai acabar porque o futebol virou um grande negócio e o VAR é um grande negócio, Várias empresas e pessoas estão metidas. Profissionais estão vivendo disso. Não vai acabar, mas dá forma que está eu não acho graça nenhuma”, declarou em participação no programa “Fox Sports Rádio“.
Além disso, um dos principais árbitros que o Brasil já teve criticou a forma como os homens do apito vem sendo preparados. Para ele, quem atua em jogos menos badalados também está pronto para encarar maiores desafios,
“O futebol mudou depois da criação do VAR, em vários aspectos, Na narração, na forma de torcer, na forma dos jogadores se portarem em campo e mudou a arbitragem propriamente dita. No momento que se dilui a responsabilidade do árbitro, que se atribui a várias pessoas (o poder) de interferirem na decisão, isso causa diminuição da responsabilidade do árbitro. Já não conseguia ler o jogo, agora muito menos. Nós estamos em uma fase de adaptação. A coisa é clara: os árbitros precisam ser preparados para fazer uma leitura do jogo e pensar mais. Hoje, estão pensando menos, pensando muito mais na preparação física. Temos que selecionar o árbitro pela forma como apita. Sou favorável ao árbitro de ‘raiz’. Aquele que apita na várzea, na favela, no interior… Esses são galgados a federação porque tem vocação”, completou.
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