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O presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte, concedeu entrevista à Fox Sports nesta quinta-feira (30), e falou sobre o retorno do futebol brasileiro em meio a pandemia do novo coronavírus. O mandatário alviverde admitiu que está com saudade de ver o clube jogar, mas destacou a importância de tratar da saúde das pessoas neste momento.
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“A ansiedade está grande. Os jogadores me ligam pedindo para voltarem a treinar. Mas não podemos. O futebol faz parte do nosso dia a dia. Todos nós sentimos falta do Palmeiras, do nosso torcedor. Mas estamos tratando da saúde das pessoas. Quem faz o futebol são as pessoas. Temos que ter cuidado com todos. O futebol não pode voltar por pressão”, disse Galiotte.
O presidente palmeirense também falou sobre o apoio que o clube está recebendo por parte da Crefisa e da FAM, empresas que patrocinam a equipe e que pertencem à Leila Pereira, conselheira do time alviverde. “Eu disse que o Palmeiras tem diferentes fontes de receita. Isso é importante. O patrocínio é um diferencial. Crefisa permaneceu com pagamento em dia. Conversei com a Leila logo no início da pandemia, quando tivemos várias situações. Todos os clubes vão passar por dificuldade. A Crefisa disse que ficaria ao lado do Palmeiras na dificuldade e está cumprindo 100%, pagando em dia o que foi estabelecido no contrato. A gente agradece”.
“A Crefisa faz muito mais do que patrocínio na camisa, já fez contratos, salários. Ação social no clube, presente para crianças carentes. Tudo isso é feito pela Crefisa. Além do patrocínio, é uma parceria forte. A gente agradece pelo apoio”, completou.
REDUÇÃO SALARIAL DO DEPARTAMENTO DE FUTEBOL:
Galiotte falou também sobre a redução salarial de 25% aplicada aos jogadores, ao técnico Vanderlei Luxemburgo e aos dirigentes Cícero Souza e Anderson Barros. O anúncio foi feito nesta quinta-feira.
— Essa é uma crise mundial, que afeta vários seguimentos, e o futebol não será diferente. Nós temos várias receitas que estão sendo afetadas. Obviamente, hoje, o Palmeiras tem uma situação de equilíbrio, nós temos diferentes fontes de receita, e isso é o diferencial importante para o clube. Entretanto, este momento é diferente. Nós temos redução no sócio torcedor, tivemos uma queda nos pagamentos de TV, não estamos tendo jogos no Allianz Parque. Então, é fato que nós tivemos uma redução significativa de fonte de receita, e isso acontecerá com o Palmeiras e com todos os clubes no mundo. Isso foi exposto aos jogadores de maneira clara. Nós tivemos uma conversa muito franca, aberta. Foi um acordo construído em conjunto.
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