O período no clube até não foi tão longo, tendo ficado em Porto Alegre de 2017 ao início de 2019, mas a sensação que Jael passa é de que ainda não saiu – nem vai sair do Grêmio. A prova disso é que a cada entrevista que concede ou publicações nas redes sociais, seja no Twitter ou no Instagram, o atual centroavante do Matsumoto Yamaga, do Japão, faz questão de reforçar o vínculo criado com o tricolor.
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Em live com os seus seguidores nas redes sociais nesta semana, o “Cruel” viu o Grêmio ser o assunto mais perguntado pelos torcedores e não fugiu de nenhuma resposta.
Possível retorno
Aos 31 anos, Jael evita fazer planos para o futuro e diz “não saber” se um dia ainda voltará a jogar no Grêmio:
“Foi uma escolha muito difícil (sair do clube). O momento que eu estava vivendo era muito bom. Um momento de superação. Um momento maravilhoso da minha vida. Mas a mudança no futebol é natural. Eu saí com o dever cumprido. Dei tudo que poderia dar para o Grêmio. Tenho respeito pelo Grêmio. Saí com o coração apertado, mas com o dever cumprido. Não sei se um dia voltarei para o Grêmio, mas sei que aproveitei muito a minha passagem pelo clube”, comentou.
Momento mais marcante
Recuperado de grave lesão no joelho e ainda sob desconfiança da torcida, Jael começou a virar o jogo na partida de volta da semifinal da Libertadores de 2017 contra o Barcelona-EQU, na Arena. Entrou no segundo tempo, teve boa atuação e passou a ser mais útil na equipe de Renato Portaluppi.
“Foi um pouco depois da minha lesão. Eu vivia um momento de desconfiança. Quando eu entrei na partida, eu fui vaiado. Eu não ia ser relacionado para aquele jogo, mas um dia antes o Barrios se machucou. No primeiro lance, eu fui marcar na ponta e consegui roubar a bola e a torcida já me abraçou. Daquele momento eu diante eu mudei a minha história no Grêmio”, destacou.
O Grêmio, vale lembrar, foi o campeão da América naquele ano. Após passar pelo Barcelona, bateu o Lanús na grande final.
Gol de falta no Gre-Nal
O golaço de falta na vitória de 3×0 sobre o Inter, na Arena, na ida das quartas do Gauchão de 2018, também está entre os momentos favoritos de Jael no tricolor.
“Eu surpreendi alguns, mas quem me conhecia, eu não surpreendi, pois eu sempre bati falta. Na entrevista pós-jogo, eu comentei que eu só não bati falta quando estava no Flamengo. Tinha Renato Abreu, Ronaldinho e Thiago Neves. Tinham vários jogadores na minha frente. Eu fui muito feliz naquele Gre-Nal, fiz gol e dei assistência para o Arthur”, relembrou.
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