A equipe do treinador Sarri estava em primeiro lugar da liga italiana quando a competição foi paralisada devido a pandemia do coronavírus. Até então, a Juve estava um ponto a frente da Lazio.
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A Itália é o país mais atingido pelo COVID-19 em termos de mortes, com 13915 mortes confirmadas. Além disso, é o terceiro país com maior número de casos, ficando atrás apenas da Espanha e EUA. Atualmente, o país está em uma rigorosa quarentena e prevê-se que o bloqueio continue até o dia 12 de abril.
Os proprietários da Fiorentina e Torino declararam que acreditam que a Serie A muito provavelmente não será concluída. O chefe do futebol italiano, Gabriele Gravina afirmou que seria uma “injustiça” terminar a competição desta forma.
“A principal prioridade é completar a temporada. A ideia é começar em 20 de maio ou início de junho, até julho. Houve até boatos de agosto e setembro. Eu deixei claro que odiaria correr o risco de comprometer outra temporada para salvar esta. Acho que acabar com a temporada seria bastante complexo. Seria uma grave injustiça, que levaria a uma emergência legal durante uma epidemiologia. O Scudetto precisaria ser cedido e acredito que a própria Juventus manifestou aversão a essa solução”, disse Gravina para rádio TMW.
Fim da primeira liga europeia
A liga da Bélgica foi a primeira a declarar fim de campeonato, tornando o Club Brugge campeão. A partir dessa notícia, muitos dirigentes do futebol europeu admitiram que as outras ligas podem seguir o exemplo e finalizar a temporada.
Uma carta conjunta de todas as ligas e clubes confirmou que o principal objetivo do futebol europeu é conseguir terminar todos os campeonatos de forma justa. No entanto, uma carta escrita pelo presidente da UEFA, Aleksander Ceferin e pelo presidente da Juventus, Andrea Agnelli, reconhece que existe a possibilidade das ligas não serem jogadas completamente.
Por outro lado, os dirigentes da Premier League estão desesperados para terminar a competição, já que um término precoce pode ocasionar prejuízos enormes aos clubes e ao governo. A UEFA concordou em fazer mais reuniões e negociações na próxima semana, porém o risco de uma grande divisão no futebol europeu está aumentando.
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