Marcelo Cirino segura a bola pela ponta esquerda e vê a aproximação de Sobis. Com Edenilson também em sua cola, dá uma caneta de calcanhar, dribla ambos e serve Rony no ataque: golaço do Athletico, o segundo da vitória de 2×1 sobre o Inter, garantindo o título da Copa do Brasil de 2019 em pleno Beira-Rio.
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Título esse que o treinador colorado na ocasião, Odair Hellmann, diz ainda não entender os reais motivos que fizeram escapar.
“Eu gostaria de saber (o motivo de ter perdido). Vou precisar de uns 60 anos para digerir isso”, comentou em entrevista à Rádio Gaúcha.
Mesmo tendo virado treinador do Fluminense desde janeiro, Hellmann admite que a fatídica noite segue “engasgada” na garganta. Sem encontrar muitas explicações, limita-se a dizer que o Athletico “conseguiu executar melhor as ações dentro da partida”.
O Inter, que havia perdido a ida pelo placar de 1×0, na Arena da Baixada, ainda não teve D’Alessandro, com lesão muscular, no jogo da volta. O colorado retornou à decisão da Copa do Brasil exatamente 10 anos depois de ter perdido para o Corinthians.
Odair respeitou demissão no Inter
A perda em casa do esperado título minou o trabalho de Odair, que não conseguiu mais remobilizar o elenco nos jogos seguintes do Brasileirão. Os maus resultados foram se acumulando e o ponto final no trabalho foi dado depois de uma derrota de 1×0 para o CSA, fora de casa, com exibição irreconhecível dos colorados.
Na entrevista à Gaúcha, Papito, como era chamado carinhosamente no elenco, disse que respeitou a decisão, mas que via condições totais de seguir o trabalho até dezembro com reais chances de classificação à Libertadores.
Depois de três rodadas sendo comandado pelo interino Ricardo Colbachini, o Inter escolheu Zé Ricardo para a reta final enquanto aguardava Eduardo Coudet para janeiro.
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