O Palmeiras anunciou nesta quinta-feira (30) que, por causa da pandemia do novo coronavírus, o departamento de futebol profissional do clube sofrerá uma redução de 25% nos salários registrados em carteira. De acordo com o comunicado divulgado, a medida foi acertada em conjunto com o elenco, a comissão técnica e os departamentos financeiro e jurídico.
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A redução salarial será aplicada nos meses de maio e junho, e valerá para os jogadores, o técnico Vanderlei Luxemburgo, o gerente Cícero Souza e o diretor Anderson Barros. Ainda segundo a nota, os demais funcionários do clube farão parte de outro acordo, que ainda será elaborado.
“A proposta prevê também a postergação dos pagamentos referentes a direitos de imagem dos atletas – os de abril serão divididos entre os meses de agosto e dezembro de 2020, enquanto os de maio serão divididos entre janeiro e junho de 2021. Todos os jogadores concordaram com as decisões, que são pontuais e serão avaliadas de forma recorrente”, diz um trecho do comunicado.
O presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte, falou sobre o assunto e destacou a maturidade dos jogadores para o acordo. “Vivemos um momento de uma crise de grandes proporções no mundo. Vários segmentos estão sendo afetados e com o futebol não é diferente. Existem situações em que disposição e comprometimento são imprescindíveis para se chegar a um bom termo. Temos que pensar no todo para conseguirmos avançar em direção a um benefício maior. A maturidade do nosso elenco foi fundamental para que chegássemos a uma solução boa para todos”.
O capitão do Palmeiras, Felipe Melo, também falou sobre o momento vivido no Brasil e no mundo por causa da pandemia. “Tenho conversado constantemente com o professor Luxemburgo e chegamos a um consenso. O país passa por um momento de reestruturação econômica por conta da pandemia que hoje afeta o mundo inteiro e este é um momento de unirmos forças para preservarmos o bem estar e a segurança de nossas famílias. Estamos agindo com responsabilidade e sendo flexíveis, buscando um equilíbrio em todas as pontas: clube, atletas, diretores, comissão técnica e funcionários diretos e indiretos. Tenho certeza de que construímos uma solução equilibrada com o consenso de todos. Temos uma história de sucesso aqui e precisamos respeitá-la para que nossos próximos capítulos sejam desenhados com excelência.”
Vanderlei Luxemburgo ainda destacou a importância da decisão para manter o equilíbrio financeiro do Palmeiras. “Desde o início da pandemia, eu tenho trocado bastante informação com o presidente Maurício Galiotte, com o Anderson Barros, com o Cícero Souza e feito videoconferências com os atletas. A partir dessas informações, o clube, por meio da sua diretoria e dos departamentos jurídico e financeiro, montou a proposta que o Anderson Barros apresentou aos atletas. Os jogadores entraram em um consenso e me contataram. Eu mostrei que cabia a eles aceitar a decisão ou não, e deixei claro que, o que eles resolvessem, eu, o Anderson Barros e o Cícero Souza estaríamos fechados com eles e também faríamos parte do acordo. Esta decisão democrática é a maneira que temos para contribuir com o equilíbrio financeiro do clube, a manutenção do seu quadro de funcionários e atravessar este momento da melhor maneira possível.”
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