Home Futebol Rivaldo concorda com Luizão e frisa escassez de centroavantes de ofício no Brasil “para fazer a diferença”

Rivaldo concorda com Luizão e frisa escassez de centroavantes de ofício no Brasil “para fazer a diferença”

O ex-jogador concordou que existe uma falta de artilheiros natos no Brasil

Bruno Romão
26 anos, jornalista formado pela Universidade Estadual da Paraíba, amante da escrita, natural de Campina Grande e um completo apaixonado por futebol. Contato: [email protected]

Em declarações à “BetFair.net“, Rivaldo falou sobre um tema que levantou debates na imprensa nacional. Isso porque Luizão, que também esteve na Copa de 2002, citou que atualmente a seleção brasileira não possui muitos centroavantes de ofício. Diante disso, ele não escondeu que a afirmação é um fato, e que Tite apenas conta com Gabigol, Gabriel Jesus e Firmino para o setor no momento.

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“Não estou dizendo que não temos atacantes em nossa equipe nacional, mas considero que temos menos opções do que antes, quando quase todos os clubes brasileiros costumavam ter finalizadores. Hoje só me lembro de Gabigol ou Gabriel Jesus , e talvez Roberto Firmino , mas não muito mais.  Enfim, são jogadores que não podem ser considerados marcadores letais como Mario Jardel, Luis Fabiano, Elber, até Luizão, Ronaldo, Sonny Anderson ou Túlio. Naquela época, ter um número ‘9’ real era como ter uma referência na frente para fazer a diferença quando chegar a chance”, declarou.

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“Quando falamos de um ‘9’, estamos nos referindo a um jogador que dorme e acorda pensando em marcar, que cheira o gol o tempo todo e que não se importa se seus objetivos são bonitos ou não, ele simplesmente marca . Não vejo muito isso hoje em dia”, completou.

Porém, Rivaldo admitiu que o futebol mudou, e que agora é preciso ter mais mobilidade. Diante disso, citou-se que o Brasil ainda continua produzindo talentos.

“Hoje, talvez haja estilos diferentes de jogar, com passes mais curtos, que possam levar a diferentes tipos de jogadores que não são semelhantes a um verdadeiro assassino na frente do gol. Eu entendo quando Luizão diz que não vê um número real nove como antes, mas isso não significa que o Brasil não está ‘criando talento . Hoje, o futebol mudou e pode exigir outros tipos de jogadores, e precisamos nos adaptar”, analisou.

Além disso, o brasileiro acredita que o possível interesse da Inter de Milão é Messi não é algo consistente. Em sua opinião, caso o argentino saia do Barcelona, será para atuar fora da Europa.

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“Acho que ele não tem motivos para deixar a Espanha, mas se isso acontecer um dia, ele poderá assinar um clube da China ou da MLS, mas apenas quando ele deixar de ser tão decisivo para o time catalão. Mesmo que uma mudança para a Inter possa ser financeiramente encorajadora para o jogador, suspeito que não seria suficiente para convencê-lo e acho que isso é mais uma propaganda do presidente da Inter do que uma possibilidade real no próximo mercado de transferências”, contou.

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