O torneio de Roland Garros, um dos quatro Grand Slams de tênis do calendário anual, corre risco de não ser disputado entre o final de setembro e o início de outubro, seu planejamento atual. O temor cresceu após o cancelamento do Salão do Automóvel de Paris, evento que estava agendado para o período entre os dias 1 e 11 de outubro. Tradicionalmente marcado para o mês de maio, o torneio francês foi adiado no dia 17 de março por conta da pandemia de coronavírus.
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Riscos a Roland Garros
Em nota veiculada para a imprensa, o Salão do Automóvel de Paris anunciou o cancelamento de boa parte de sua agenda, incluindo estandes das montadoras no centro de exposições da Cidade Luz. A medida vai de acordo com orientações transmitidas pelo governo francês, que tenta restringir a circulação de pessoas.
Seguindo a tendência nacional, Roland Garros optou pela alteração de suas datas. A medida, porém, causou indignação de vários atletas, que alegaram posição unilateral da organização do Grand Slam.
De acordo com balanço divulgado nesta quarta-feira (01) pela Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos, a França já soma 57.749 casos da doença, com 4.043 mortes.
Impactos da pandemia de coronavírus
A pandemia de coronavírus já causou inúmeros problemas no circuito mundial. O primeiro grande torneio afetado foi Indian Wells, cancelado após o registro de um caso da Covid-19 na região do evento.
Com a evolução da doença, a ATP e a WTA anunciaram a suspensão do circuito profissional. A medida, inicialmente válida até o final de abril, foi alterada com o passar dos dias. Nesta quarta-feira, as entidades prolongaram a interrupção até o dia 13 de julho.
Além de Roland Garros, outro Grand Slam foi severamente afetado pela pandemia. Também nesta quarta, o torneio de Wimbledon, o mais tradicional do tênis, foi cancelado. A ação do torneio britânico acontece pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial.
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