Home DESTAQUE Vitor Guedes: O Corinthians do meu Basílio (2009 a 2020)

Vitor Guedes: O Corinthians do meu Basílio (2009 a 2020)

Colunista do Torcedores, Vitor Guedes escolheu os melhores jogadores que seu filho, Basílio, viu jogar com a camisa alvinegra

Vitor Guedes
Vitor Guedes, nascido no sacro ano de 1977, é ZL, pai do Basílio, equilibrado... Além de jornalista diplomado, pós-graduado em Português, Língua e Literatura, colunista do jornal Agora São Paulo, debatedor do Baita Amigos, comentarista do PodcasTimão, autor do livro "Paixão Corinthiana".
Cássio e Fagner

Cássio e Fágner, jogadores do Corinthians após coletiva no Centro de Treinamento (IMAGO/Fotoarena)

Maloqueiros, sofredores e torcedores.com, o futebol segue sem data confirmada para retorno, então sigamos com listas. Na coluna passada, falei do MEU CORINTHIANS, escalação dos atletas que atuaram no time do povo de 1977 para cá, ano do meu nascimento e da quebra do jejum de 23 anos.

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Nesta semana, falemos do Corinthians do renascimento, de 2009 para cá, o ano que regressou à Série A, o Corinthians do MEU BASÍLIO, nascido em 10 de dezembro de 2008, o Corinthians que ganhou tudo, Copa do Brasil , Paulistão, Brasileiro, Libertadores e Mundial.

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Não é o melhor Corinthians de 2009 para cá, com critérios apenas técnicos e estatíscos, é o CORINTHIANS DO MEU BASÍLIO (eleito em parceria com o pai). Relembrando que a história do Corinthians, óbvio ululante, não começou em 2009, nem em 2007, reitero meu respeito a Neco, Teleco, Luizinho, Cláudio, Baltazar, Domingos da Guia, Roberto Belangero, Gylmar do Santos Neves, Oreco, Idário, Neto, Marcelinho, Vampeta, Rincón e tantos outros gigantes que construíram a história do time do povo.

Vamos ao CORINTHIANS DO MEU BASÍLIO. E, como ele é meu filho e chama Basílio, é com a camisa 2, preta com listras verticais brancas finas tradicionais, como no uniforme usado em 13 de outubro de 1977. E escalamos de 1 a 11 porque detestamos essa palhaçada de numeração fixa exótica.

1) Cássio
Se disputa com Cabeção, Gylmar dos Santos Neves, Ronaldo e Dida o status de maior ídolo do gol de toda a história alvinegra, no período em questão é hors-concours.

2) Fagner
Alessandro foi o lateral direito mais vitorioso do período e também se destacou como dirigente, mas é inegável que Fagner (que foi adversário de Alessandro em 2012, quando o lateral errou e foi salvo por Cássio) é mais jogador. E, até pelo ódio e destempero que provoca nos rivais, merece ficar com a 2 do
período.

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3) Chicão
Monstro, ídolo, decisivo na bola parada, campeoníssimo, identificado.

4) Balbuena
Leandro Castán, Gil, Felipe, William Capita e muitos zagueiros se destacaram no período, mas pelo papel decisivo em conquistas em um período em que o Corinthians não tinha tantos craques, Balbuena fica com a vaga ao lado de Chicão.

6) Fábio Santos
Recordista de jogos, decisivo em 1977 e figura importantíssima na mitológica Democracia Corinthiana. Não dá para Kléber, Sylvinho, Arana, Fábio Santos.

5) Ralf
Eu sei que o Tiago Rock N ́Roll Nunes prefere o Richard e o Camacho, mas Ralf, que jogou menos bola do que Rincón, foi essencial na década vitoriosa corinthiana construída após a degola. E foi saído de forma imbecil do clube. Ao contrário do colombiano, que optou em jogar no Santos.

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8) Paulinho
Contratado como desconhecido do Bragantino, um exemplo de acerto administrativo corinthiano no período, Paulinho virou o dono do meio-campo e figura fundamental e decisiva nas conquistas da Libertadores e do bicampeonato mundial.

10) Zidanilo
O craque da camisa 20 fica com a 10. E talvez seja o maior jogador que nunca vestiu a camisa da seleção brasileira. Monstro, vitorioso, profissional.

7) Renato Augusto
Jadson tem mais partidas, mais gols e também marcou época e poderia ter ficado com a camisa, mas ficamos com Renato Augusto por enxergarmos nele o craque do Corinthians-2015, a equipe alvinegra que melhor jogou futebol no período.

9) Jô
O que o garoto, que debutou como titular aos 16 anos para voltar muito tempo depois completamente desacreditado, fez em 2017 é um absurdo. Foi o principal nome das conquistas do Paulista e do Brasileiro.

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11) Emerson Sheik.
Autor dos dois gols no histórico 4 de julho de 2012, o verdadeiro Dia da Independência e da Libertação do Povo Sofrido, Sheik marcou época e, embora tenha jogado em outros clubes, será sempre lembrado como atacante do Corinthians.

Técnico
Tite. Mano Menezes e Fábio Carille merecem também destaque na reconstrução alvinegra, mas é inconteste que Tite é o grande treinador da história do Sport Club Corinthians Paulista. E tem o mérito extra de ter ido mal no rival Palmeiras…

Live
Todo dia, às 16h (horário da ZL), tem bate-papo ao vivo comigo e com o meu Basílio na minha página facebook.com/blogdovitao. Música, política, descontração e, quem sabe, até Corinthians. Prestigiem.

Vitor Guedes
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