Home Extracampo Arnaldo Ribeiro critica processo de Maicon contra São Paulo: “Um escárnio, perigosa e indecente”

Arnaldo Ribeiro critica processo de Maicon contra São Paulo: “Um escárnio, perigosa e indecente”

A vitória na Justiça de Maicon contra o São Paulo segue repercutindo no meio esportivo. O volante, atualmente no Grêmio, ganhou na esfera jurídica o direito de ganhar adicional por jogos noturnos, feriados e finais de semana. Arnaldo Ribeiro, um dos comentaristas do podcast Posse de Bola, do portal UOL Esporte, analisou a situação. Na visão do jornalista, a medida é perigosa.

Willian Ferreira
Colaborador do Torcedores.com e contador de histórias do esporte.

Para Arnaldo Ribeiro, comentarista do podcast Posse de Bola, do portal UOL Esporte, destinatário do processo movido por Maicon deveriam ser federações e TV

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Ao falar, Arnaldo Ribeiro relembrou, também, a situação de Paulo André. Ele cobrou o Corinthians na Justiça por conta de valores atrasados. O clube, para se precaver, de acordo com a imprensa, informou federações e televisão que não jogará mais à noite e aos domingos.

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“Essa questão da reclamação do Paulo André e do Maicon, nesse novo artifício, é importante entender que os jogadores acharam uma brecha para recorrer a algumas coisas que eram devidas a eles. A Justiça do Trabalho no Brasil você pode ter todas as ressalvas possíveis, mas ela preza pelos menos favorecidos. Esse argumento é indecente porque não se aplica apenas a jogadores, mas a jornalistas esportivos, por exemplo, que tem a vida guiada pelo calendário futebolístico. O clube não tem autonomia pelo calendário”, declarou Arnaldo Ribeiro.

Quem deveria ser processado, então?

Para Arnaldo Ribeiro, o processo de Maicon teve destinatário errado. “A confederação tem, a federação tem, a televisão tem. Não é o clube que manda você jogar em determinadas datas ou horários. Nunca é o clube. O precedente é perigoso e soa mal, é indecente. Quem não está por dentro de toda a situação vai achar que os caras são sacanas. Não tem justificativa isso. Não estão entre os menos favorecidos: muito pelo contrário: é um nicho privilegiadíssimo da sociedade brasileira, que não corresponde à maioria dos atletas de futebol, muito pelo contrário. Não pega bem, não é correto, chega a ser um escárnio. O clube deveria ter autonomia sobre quando joga, mas não tem. Quando for reclamar de adicional noturno, que vá reclamar com quem é de direito, que não é o clube de futebol, que paga o salário dele”, finalizou.

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