Para Arnaldo Ribeiro, comentarista do podcast Posse de Bola, do portal UOL Esporte, destinatário do processo movido por Maicon deveriam ser federações e TV
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Ao falar, Arnaldo Ribeiro relembrou, também, a situação de Paulo André. Ele cobrou o Corinthians na Justiça por conta de valores atrasados. O clube, para se precaver, de acordo com a imprensa, informou federações e televisão que não jogará mais à noite e aos domingos.
“Essa questão da reclamação do Paulo André e do Maicon, nesse novo artifício, é importante entender que os jogadores acharam uma brecha para recorrer a algumas coisas que eram devidas a eles. A Justiça do Trabalho no Brasil você pode ter todas as ressalvas possíveis, mas ela preza pelos menos favorecidos. Esse argumento é indecente porque não se aplica apenas a jogadores, mas a jornalistas esportivos, por exemplo, que tem a vida guiada pelo calendário futebolístico. O clube não tem autonomia pelo calendário”, declarou Arnaldo Ribeiro.
Quem deveria ser processado, então?
Para Arnaldo Ribeiro, o processo de Maicon teve destinatário errado. “A confederação tem, a federação tem, a televisão tem. Não é o clube que manda você jogar em determinadas datas ou horários. Nunca é o clube. O precedente é perigoso e soa mal, é indecente. Quem não está por dentro de toda a situação vai achar que os caras são sacanas. Não tem justificativa isso. Não estão entre os menos favorecidos: muito pelo contrário: é um nicho privilegiadíssimo da sociedade brasileira, que não corresponde à maioria dos atletas de futebol, muito pelo contrário. Não pega bem, não é correto, chega a ser um escárnio. O clube deveria ter autonomia sobre quando joga, mas não tem. Quando for reclamar de adicional noturno, que vá reclamar com quem é de direito, que não é o clube de futebol, que paga o salário dele”, finalizou.
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