Apostar na Betano
Após se destacar com a camisa do Santos em 2016, o atacante Gabigol chamou a atenção da Inter de Milão que desembolsou cifras milionárias em sua contratação. Adquirido com grandes expectativas, o brasileiro esteve longe de brilhar com o time nerazzurri, que optou por fazer o empréstimo do jogador ao Benfica. O que poderia ser a chance de ouro para o atleta fazer jus ao seu codinome não vingou. No clube português, a frustração foi ainda maior, e sua passagem acabou de forma precoce e melancólica.
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Desembarcando também com boas expectativas de conseguir desempenhar o seu faro artilheiro, Gabigol acabou sucumbindo com a camisa dos Encarnados. Foram apenas cinco partidas jogadas (186 minutos) e um tento anotado, em um duelo diante do Olhanense, pela Taça de Portugal.
Gabigol chegou ao clube lusitano em agosto de 2017, mas sequer virou a temporada. Após passar férias no Brasil, o jogador foi liberado para procurar outro clube, e a volta ao futebol brasileiro se mostrou como a melhor alternativa em razão das frustrantes experiências no futebol internacional: 15 jogos e 2 gols anotados.
A VOLTA POR CIMA
Retornando ao Santos por empréstimo, o atacante fez as pazes com o gol e foi protagonista na campanha do Peixe no Brasileirão, dividindo o posto de artilheiro do certame. Embora tenha recuperado seu futebol no clube de origem, o atacante optou por não continuar na equipe paulista, rumando para o Flamengo. No clube rubro-negro, o jogador vivenciou uma temporada memorável, figurando como principal estrela e herói no título da Copa Libertadores. Foram 43 tentos anotados durante todo o ano de 2019. E o ritmo em 2020 vinha frenético até a paralisação do futebol, eram 11 tentos marcados em jogos.
PALAVRA DO EX-COMANDANTE
Em entrevista recente à saída do atleta, o técnico do Benfica Rui Vitória exaltou as qualidades de Gabigol, e creditou o insucesso do brasileiro à falta de adaptação de contexto, classificando como algo normal.
“Gabriel é um jogador de qualidade e tem facilidade para fazer gol quando aparece na cara do goleiro. Mas há contextos e momentos na vida de um jogador, na vida dos clubes, contextos até sociais que podem não ser os mais adequados. Eventualmente, em um outro momento poderia ter apresentado outro rendimento. Fui um dos primeiros a considerar bom o seu retorno ao Brasil, porque está em um clube em que foi feliz e onde pode encontrar novamente essa felicidade”, pontuou o comandante dos Encarnados.
