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5 clássicos gigantes formados por times fora da elite

Clássicos regionais costumam levar multidões para os estádios e protagonizar duelos emblemáticos

Cido Vieira
Jornalista graduado no Centro Universitário Uninter. Trabalho no Torcedores.com desde 2017, desempenhando a função de redator. Sou setorista do futebol pernambucano em rádios locais e um verdadeiro apaixonado pelo esporte bretão.

O futebol brasileiro tem os clássicos regionais como uma das suas principais essências. Responsáveis por abrir oficialmente a temporada do calendário do esporte no país, os Estaduais tem todo o glamour não só por conta da oportunidade de times dos interiores se destacarem, como também proporciona a realização de duelos tradicionais, que às vezes se tornam únicos dentro de uma temporada pelo fato dos rivais estarem em divisões distintas. Listamos abaixo cinco clássicos tidos como gigante no Brasil, que costumam mexer com a torcida.

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SANTA CRUZ x NÁUTICO 

Intitulado de “Clássico das Emoções”, o embate entre os dois rivais pernambucanos é cercado de grandes histórias e justifica o seu nome. A primeira partida entre eles foi disputada em 1917. O equilíbrio marca o histórico de finalíssimas entre eles. O Timbu foi campeão sobre o rival no Estadual em nove oportunidades, enquanto o time Coral levou a melhor sete vezes.

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No duelo mais recente, o Tricolor levou a melhor no Arruda, triunfando pelo placar de 2 a 0, em confronto do Pernambucano. Em termos de maiores goleadas um 5 a 0 para cada (primeiro o Náutico em 1944 e posteriormente a Cobra Coral em 91)

CRB x CSA

O “Clássico das Multidões” marca o embate entre os dois principais times de Alagoas. Azulinos e Regatianos nutrem uma rivalidade quente, tendo protagonizado vários clássicos polêmicos ao longo da história. Em termos de goleada, o posto pertence ao CRB, que em 1939 atropelou o Azulão por 6 a 0. Como são as duas forças do estado, logo polarizam o ranking de títulos. O CSA aparece com 39 títulos estaduais e 14 no Torneio de Início, enquanto os regatianos computam 30 conquistas no Alagoano e 16 no Torneio de Início.

Após atuarem por divisões distintas em 2019, os dois rivais medirão forças nesta temporada também na Série B do Brasileirão. O confronto mais recente entre a dupla ocorreu em fevereiro: empate de 1 a 1, pela Copa do Nordeste.

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REMO x PAYSANDU

O “RE-PA” ou “Clássico Rei da Amazônia” costuma levar multidões às arquibancadas. Muitas vezes, o clássico do norte do país surpreendeu em quantidade de público à nível nacional. Com o Mangueirão quase sempre abarrotado, os rivais já protagonizam duelos quentes, tanto que em 2016 foi declarado patrimônio cultural imaterial do estado do Pará.

O primeiro embate dos mais de 700 disputados pela dupla data de 1914, sendo vencido pelo Leão por 2 a 1. Curiosamente, as duas equipes passaram anos tratando-se de forma amigável, até que em 1915 a rivalidade aflorou e a partir de então só aumentou.

Antes da paralisação do futebol, Remo e Paysandu mediram forças pelo Parazão e prevaleceu o empate em 1 a 1.

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TREZE x CAMPINENSE

Rivalidade forte também é vista no clássico paraibano entre Treze e Campinense. Conhecido como o “Clássico dos Maiorais”, o embate entre Galo e Raposa já foi responsável por decidir 14 edições do certame estadual. E o Campinense tem expressiva vantagem, tendo faturado 10 títulos.

Nos últimos 10 anos, os rivais protagonizaram cinco confrontos de mata-mata, e neste cenário mais recente a vantagem é do Treze, que venceu quatro duelos. Na atual temporada, os rivais se enfrentaram em clássico marcado por expulsões, empatando por 1 a 1.

GUARANI x PONTE PRETA

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Finalizando a lista dos clássicos gigantes do país de times fora da elite aparece o “Dérbi Campineiro” entre Bugre e Macaca. Notoriamente conhecido à nível nacional, o clássico do interior paulista é cercado por uma enorme rivalidade, lamentavelmente às vezes marcada por violência.

O primeiro confronto entre os rivais ocorreu em 1912, – o mais antigo na história do estado de São Paulo –  contudo não existe dados do resultado final da partida. O histórico geral do confronto aponta uma ligeira vantagem para o Bugre no número de vitórias: 67 a 64 – além de 64 empates.

Curiosamente, o último jogo do Paulistão antes da paralisação das atividades foi o Derbi Campineiro. A Ponte Preta chegou abrir 2 a 0 no marcador, mas acabou sofrendo uma épica virada dos alviverdes: 3 a 2. O embate teve portões fechados por conta da pandemia.

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