Injusta? Perdigão tira onda com Souza sobre Libertadores de 2006: “Toda hora tem a reprise, quem sabe conseguem virar”
Ex-meia do São Paulo Souza entendeu que houve injustiça no resultado final da Libertadores de 2006
O ex-meia do São Paulo, Souza, causou certa polêmica entre os colorados neste final de semana ao avaliar, à Rádio Bandeirantes, que “não ganhou o melhor” na final da Libertadores de 2006. Integrante do elenco do Inter naquela temporada, Perdigão, conhecido pelo bom-humor, tirou onda com o atual jogador do Murici, de Alagoas.
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Ao Torcedores, o ex-volante colorado brincou dizendo que em tempos da pandemia do coronavírus, com os jogos paralisados, tem tido “muitas reprises” na televisão. E que, assim, Souza poderia assistir de novo a final e ver se o seu time consegue, enfim, virar.
“Não acho nada, não. Opinião dele. Mas de repente se ele quiser ver de novo. Estão passando direto as reprises agora nessa época de pandemia. Só assistir. Quem sabe eles conseguem virar? Ainda dá tempo, está passando direto (risos)”, brincou Perdigão.
O Inter venceu a ida em São Paulo por 2×1 e depois confirmou o título com o 2×2 no Beira-Rio, em Porto Alegre. Perdigão já está aposentado do futebol e é figura sempre muito querida pelos colorados nas ruas e nas redes sociais.
A fala de Souza sobre a Libertadores de 2006
O meia, que também jogou no Grêmio entre 2008 e 2010, destacou um certo “prejuízo” pela expulsão de Josué em cotovelada em Rafael Sobis no jogo de ida, em São Paulo – minutos depois do lance, o Inter perdeu Fabinho por tapa em Júnior, ficando 10 contra 10.
“Acho que não ganhou o melhor na Libertadores de 2006. Evidente que não vou tirar os méritos do Inter. Era um time muito bom. Sempre estava brigando conosco. Acredito que fomos prejudicados no Morumbi no primeiro jogo na expulsão do Josué. Viemos para o Beira-Rio com resultado adverso. Para tirar aqui foi difícil. Mas se tivesse mais 10 minutos no tempo normal, o São Paulo teria vencido”, lamentou.
Sobre o jogo decisivo em Porto Alegre, Souza lembrou chances claras de gol perdidas pelo seu time e a fatídica ausência do centroavante titular Ricardo Oliveira, substituído por Aloísio.
“No Beira-Rio, tivemos duas chances claras de gol com o Lugano no início do jogo. Fosse o Ricardo ali, um deles ele faria e poderia facilitar as coisas para nós. Lembro que o Jorge Wagner estava acertado com o Betis. E o Inter só ia liberar se o Ricardo Oliveira não jogasse. E isso também foi decisivo”.
Aquela Libertadores representou o primeiro de uma série de grandes títulos que viriam para o Inter. Além dela, o colorado buscou o Mundial do mesmo ano, a Recopa de 2007, a Sul-Americana de 2008, a Libertadores de 2010 e a Recopa de 2011.
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