Em 2003, o Paysandu fazia história ao derrotar o poderoso Boca Juniors por 1 a 0, na Bombonera. Naquela oportunidade, Iarley marcou um gol que, mais tarde lhe abriram portas no clube argentino. As atuações do atacante naquela Libertadores chamou a atenção de Carlos Bianchi, que pediu a sua contratação.
Diferentemente no Brasil, em que historicamente jogadores argentinos se deram bem, o inverso nem sempre acontece o mesmo. Iarley é uma exceção. Em um clássico contra o River Plate, principal rival do Boca, marcou o tento da vitória e caiu nas graças da torcida. Além disso, conquistou o Mundial de Clubes pelo time xeneize sobre o Milan, no Japão.
Nesta quarta-feira, 20, durante participação no programa ‘Jogo Aberto’, na TV Bandeirantes, Iarley relembrou a experiência em Buenos Aires.
“Não poderia desperdiçar a oportunidade de jogar no Boca, tinha que agarrar com unhas e dentes. Apanhei pra caramba (risos), mas a gente também tinha uma certa malandragem. Às vezes com o pé por cima da bola para eles sentirem também (risos). Agora, a maioria dos clubes respeitavam, pois você está jogando no Boca”, disse.
No futebol brasileiro, Iarley também coleciona momentos vitoriosos por grandes clubes, como Corinthians e Internacional. Atualmente, é coordenador técnico na base do Colorado.
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