Em campo, Bolívar foi multicampeão pelo Inter e marcou seu nome na história do clube. Já como técnico, ainda dá os primeiros passos. Atualmente, comanda o Vila Nova, de Goiás. Mesmo assim, o treinador não descarta um dia trabalhar no Grêmio, arquirrival da equipe onde é ídolo.
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Em entrevista ao programa Bola nas Costas, da Rádio Atlântida, o General, como Bolívar também é conhecido, foi questionado se aceitaria um convite para treinar o Grêmio. Isso pelo fato de sua figura estar diretamente ligada ao Inter. O ex-jogador, porém, disse que não teria problemas em aceitar.
“Aceitaria, até porque sou profissional e na minha comissão técnica tem um dos caras que foi ídolo da Batalha dos Aflitos”, afirmou Bolívar, referindo-se a Patrício, ex-lateral-direito do Grêmio que participou da partida épica contra o Náutico, pela Série B de 2005.
“Sempre fui muito respeitado pelo torcedor gremista quando me encontra. Sem dúvida a história que tenho no Inter é muito marcante, mas a gente é profissional e sabe que, se surgir uma oportunidade para treinar, sem dúvida nenhuma (aceitaria o convite)“, prosseguiu o técnico. Vale lembrar que, como jogador, Bolívar passou pela base do Grêmio.
Inspirações e metas
Durante sua carreira profissional, Bolívar trabalhou com treinadores renomados. Durante a entrevista, o General disse “ter que agradecer” pelos técnicos com quem trabalhou, e citou nomes como Tite, Mano Menezes, Abel Braga, Muricy Ramalho, entre outros.
“Se for pegar um parecido em algumas maneiras, um cara que consegue ser paizão como Abel, mas tenha a linha de trabalhar do Muricy, quando tem que chamar a atenção, um cara mais duro. Mas eu consigo fazer esses dois lados”, disse Bolívar sobre suas características como técnico. Na sequência, contou sua meta estipulada como treinador:
“Em cinco anos quero estar em um clube de Série A. Calculo mais ou menos pelo tempo que estou agora, de dois anos em seis clubes. Daqui a pouco mais três anos treinando vão ser 12, praticamente 15 clubes em cinco anos, mais ou menos. Poderia atingir um clube de Série A”.
No ano passado, Bolívar teve seu maior desafio até então, ao comandar o Brasil de Pelotas na Série B do Brasileirão. Assumindo a equipe durante a competição, terminou em 14º lugar na tabela, livre do rebaixamento. Para essa temporada, no entanto, não permaneceu no clube, acertando com o Vila Nova-GO.
