Home Futebol 10 ídolos que se ‘arriscaram’ como treinadores de seus clubes

10 ídolos que se ‘arriscaram’ como treinadores de seus clubes

O Torcedores.com lista 10 treinadores que foram ídolos dentro de campo, e arriscaram seu prestígio sendo técnicos do mesmo clube

Diego Lucio Castro de Oliveira
Diego Lucio é profissional da área de TI, e escreve sobre futebol e artes marciais desde 2018. Mergulhou ainda mais no mundo das lutas em 2023, e participou de duas coberturas 'in loco' do UFC 283 e do UFC São Paulo.

A missão de ser técnico não é nada fácil. É conviver com o baixo mérito das vitórias e com a pressão centralizada nas derrotas. Mas e quando esse treinador é um dos maiores ídolos da história do clube? Como que funciona essa pressão?

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Então, no dia do aniversário do técnico Luís Enrique (um desses ex-jogadores que se arriscaram como técnico), o Torcedores.com lista 10 treinadores que colocaram em risco seu prestígio como ídolo, para treinar a equipe onde se consagrou.

10 ídolos que se ‘arriscaram’ como treinadores de seus clubes:

Menções honrosas:

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Pepe – Santos
Franz Beckenbauer – Bayern de Munique
Diego Maradona – Argentina
Falcão – Internacional
Seedorf – Milan
Lampard – Chelsea

Johan Cruyff – Barcelona

Dentro de campo, conquistou um Campeonato Espanhol e uma Copa do Rei, entre 1973 e 1978. Se ‘arriscou’ como técnico e criou um estilo de jogo que é até hoje, característica do Barcelona. O treinador conquistou a primeira Liga dos Campeões do clube, além de quatro Campeonatos Espanhóis, três Supercopas da Espanha e uma Copa do Rei.

Pep Guardiola – Barcelona

Um dos comandados de Cruyff, era um tal de Pep Guardiola. Em campo, conquistou todos os títulos citados acima, mas seu nome ficaria gravado mesmo na história do Barça, depois de assumir o comando da equipe em 2008. O estilo de jogo cheio de toque de bola que Cruyff introduziu, foi consolidado por Guardiola. Em sua conta, duas Champions League, e um legado eterno na Catalunha.

Luís Enrique – Barcelona

Como jogador, o ex-meia venceu diversas competições nacionais pelo Barcelona entre 96 e 2004. Depois de estudar bastante e passar até pela Roma, Luís Enrique voltou ao Barcelona para comandar a equipe. ‘Deu sorte’ de pegar a geração MSN (Messi, Suarez e Neymar), o que facilitou muito seu trabalho. Seu time jogou por música em 2015, e o treinador foi recompensado com a conquista de uma Champions League.

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Carlo Ancelotti – Milan

Outro que ganhou a Champions League tanto como jogador quanto como treinador, foi Carlo Ancelotti. Dentro de campo, levantou a ‘orelhuda’ em 1988/89 e 1989/90, e na beira do campo, venceu em 2002/03, 2006/07. Atualmente, um dos maiores treinadores do cenário internacional.

Muricy Ramalho – São Paulo

Mais um nome na lista que conseguiu ser mais ídolo como técnico do que como jogador. Dentro de campo, Muricy já tinha se consolidado entre os ídolos do São Paulo, principalmente no título brasileiro de 77. Mas voltando à equipe como treinador, foi ainda mais vencedor. Tricampeão brasileiro seguido entre 2006 e 2008, e hoje seu nome é lembrado com ainda mais carinho pelo torcedor Tricolor.

Andrade – Flamengo

Ainda no cenário nacional, o ex-volante Andrade era apenas um interino, quando assumiu o Flamengo em 2009. Ele comandou uma arrancada espetacular, que culminou no título brasileiro daquele ano. Apesar desse sucesso instantâneo (e pouco duradouro), nada supera o que fez como jogador do Rubro-Negro. Foram mais de 10 títulos, incluindo três campeonatos brasileiros, Libertadores e Mundial.

Diego Simeone – Atlético de Madrid

O último Campeonato Espanhol vencido pelo Atlético de Madrid, havia sido na temporada 1995/96, quando Simeone ainda era jogador. E coube justamente à Simeone, se tornar técnico da equipe Colchonera, para ganhar quase 20 anos depois (Em 2013/14), o mesmo Campeonato Espanhol. Além desse e outros títulos nacionais, o técnico colocou o Atlético no cenário internacional, onde já foi vice da Champions duas vezes. Sendo assim, ele se tornou também um dos maiores treinadores da história do clube (Talvez, o maior).

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Zidane – Real Madrid

Zizou foi um dos maiores craques da história da França e do Real Madrid, e tinha sim, muito a perder sendo técnico do clube. Mas o destino reservou ainda mais para Zidane. Depois de iniciar na equipe B, assumiu oficialmente o Real em 2016 e desde então, já conquistou três Champions League, se consolidando ainda mais entre os maiores ídolos do clube.

Renato Gaúcho – Grêmio

Para muitos, Renato Gaúcho já era o maior ídolo da história do Grêmio. Muito pelas conquistas da Libertadores e Mundial onde foi protagonista em 1983. Mas como técnico, conseguiu repetir o sucesso, e já levou uma Copa do Brasil (2016) e uma Libertadores (2017). É atualmente, um dos treinadores mais requisitados do cenário nacional, cogitado inclusive para comandar futuramente a seleção brasileira.

Rogério Ceni – São Paulo

Fechamos a lista, com um técnico que ainda busca espaço na profissão, mas um dos que mais sentiu na pele, o peso de colocar em cheque sua idolatria como jogador. Rogério Ceni mal se aposentou de sua carreira vitoriosa, e foi se arriscar como técnico do São Paulo. Em um momento político conturbado, perdeu diversos atletas e ficou pouco tempo a frente do Tricolor. Apesar disso, montou uma equipe envolvente, e trouxe ideias inovadoras, que atualmente implanta no Fortaleza. Será que Rogério volta um dia para o São Paulo, para ter currículo semelhante aos outros treinadores dessa lista?

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