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Inter expulsa ex-presidente Vitorio Piffero do quadro social do clube

Ex-presidente Vitorio Piffero está fora em definitivo do quadro social do Inter, mas promete recorrer

Eduardo Caspary
Jornalista formado pela PUCRS em agosto de 2014. Dupla Gre-Nal.

Denunciado por irregularidades e corrupção em sua gestão à frente do Inter entre 2015 e 2016, o ex-presidente colorado Vitorio Piffero foi excluído do quadro social do clube em votação concluída pelos conselheiros nesta sexta-feira.

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Além dele, Pedro Affatato, que foi vice-presidente na referida gestão, também teve a exclusão confirmada. Confira abaixo a nota do Conselho Deliberativo:

“Os ex-dirigentes Vitório Piffero e Pedro Affatato serão expulsos do quadro social do Clube. Os Conselheiros, em sessão virtual ontem à noite, e com votação pelo site do Clube até as 17 horas desta sexta-feira, não acataram os recursos da defesa em relação a decisão da Comissão de Ética que determinou a expulsão de ambos do quadro social. O resultado final e oficial, em anexo. Cabe ressaltar ainda que 2529 sócios do Internacional acessaram e acompanharam a reunião virtual de ontem do Conselho Deliberativo do Clube”, diz o comunicado

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Números da votação

De acordo com números apresentados pelo jornalista Lucas Collar, do canal Vozes do Gigante, e pelo repórter Carlos Lacerda, da Rádio Gre-Nal, 98% dos conselheiros votaram pela manutenção da exclusão da dupla do quadro social.

Foram 269 votos, com 264 pela exclusão e 5 votos favoráveis ao recurso de Piffero e Affatato.

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Na quinta, Piffero voltou a se dizer “injustiçado”

Na quinta, Piffero se manifestou à Rádio Bandeirantes onde se disse constrangido e injustiçado pelo que vem envolvendo o seu nome no clube.

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“Estou sendo profundamente injustiçado. Não importa o resultado (no CD hoje). Eu vou entrar na Justiça contra tudo que fizeram comigo. A sessão é o último passo administrativo. Agora estou livre para buscar meus direitos na Justiça. Todo o processo é uma série de erros. Comissão, conselho, todo mundo”, disse, antes de acrescentar:

“A primeira comissão (no clube), chefiada pelo Ubaldo (Flores) não encontrou nenhum indício sobre a minha pessoa. No entanto, decretaram, do alto da sua sabedoria, que eu tinha que saber. Fui investigado pelo Ministério Público, Receita Federal… Tenho, hoje, o maior atestado de que não coloquei a mão em um centavo do Internacional. O absurdo que é a acusação contra a minha pessoa me dá direito de pensar que aos outros (dirigentes) também esteja errado. Eu tenho convicção de tudo que fiz e o que não fiz”.

Conforme lembra o Globoesporte.com, Piffero e Affatato foram excluídos do quadro social do clube em decisão do Comitê de Ética do Conselho Deliberativo de maio de 2019. O atual recurso da dupla, votado pelos conselheiros até esta sexta, busca a invalidação desta sentença.

Crimes como apropriação indébita, estelionato, organização criminosa, falsidade documental e lavagem de dinheiro, durante a gestão de 2015 e 2016 no clube, foram revelados pelo Ministério Público, que denunciou, além dos dois, outros dirigentes como Emídio Ferreira (ex-vice de Patrimônio) e Carlos Pellegrini, (ex-vice de Futebol). O MP acredita que houve um desvio do caixa do clube de cerca de R$ 13 mi.

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