Em Live na página Goool de Placa do Facebook, Muricy Ramalho deu exemplos de como as categorias de base do futebol brasileiro trabalham de maneira errada
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Tudo começou quando o tema da conversa era Neymar. Falando sobre a categoria do atleta e, também, da vida extracampo do jogador, os envolvidos na Live passaram a buscar quem tinha perfil semelhante. Muricy, então, sentenciou. “O futebol ficou muito robotizado. O futebol europeu, há muitos anos, vinham ver nossos treinamentos para saber como desenvolver a nossa técnica. Hoje, é o contrário. Eles levaram a nossa técnica embora. Nós ficamos muito mais físicos. Hoje, nas categorias de base, o garoto menor tem dificuldades. Os caras querem os gigantes”, afirmou.
Exemplos
O profissional não deixou de dar exemplos que já viveu em clubes nos quais treinou. “Uma vez, no infantil do São Paulo, veio um dirigente gaúcho e o clube não perdia para ninguém. Ele trouxe uns cinco ou seis caras, trazidos lá do Sul. Mas não rendeu um jogador bom pro SPFC. A base começou a ficar errada. No Flamengo, em 2016, um técnico estava treinando garotos de onze anos com vários cones e obstáculos. Eu falei pra dar a bola pra eles. Mudou completamente a maneira de formação. Hoje tem muitos professores e poucos técnicos”, ratificou Muricy.
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