Importante clube da história do futebol nacional, o Botafogo tem um legado riquíssimo e já foi responsável por revelar vários talentos para o esporte bretão e que representaram o Brasil em disputas de Copas do Mundo. No clube de General Severiano, a camisa 7 é tida como instituição e traz consigo uma mística forte, combinada com uma responsabilidade grande para quem a veste. O motivo “simplesmente” se resume ao fato de lendas do futebol nacional terem usado o número e marcado história no clube.
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A história começou com o atacante Paraguaio, que em 1948 liderou o alvinegro na conquista do título carioca, após triunfar sobre o arquirrival Vasco da Gama e o seu famoso “Expresso da Vitória”. Décadas depois, Garrincha foi responsável por vestir a camisa 7 e foi ainda mais longe. Um dos maiores ídolos da história do Glorioso, o “Gênio das pernas tortas” faturou inúmeros títulos e também liderou a seleção em duas Copas do Mundo.
Dando sequência à mística, nos anos 70 foi a vez de Jairzinho, Rogério e Zequinha também brilharam. Diante de todo esse histórico positivo, a camisa 7 passou a ficar reservada para o craque do time. Nos anos 90 foi a vez de Túlio Maravilha fazer valer a tradição da 7. Atacante nato, o goleador abriu mão da habitual 9 e assumiu a lendária numeração. No Glorioso, o jogador faturou o Brasileirão de 1995.
Anos mais tarde, Dodô que já havia usado a 10 no clube em passagens anteriores, aceitou o convite da diretoria para vestir a camisa famosa. Depois dele, nenhum outro atleta conseguiu convencer utilizando o número.
Na temporada passada, o Botafogo conseguiu acertar a contratação por empréstimo de Diego Souza e reservou a lendária camisa para o atacante. Dentro de campo, o jogador oscilou em algumas partidas, e acabou figurando no banco de reservas em algumas oportunidades. Ao fim da temporada, o Glorioso acabou não acertando a sua permanência. E com isso, a carência de um nato camisa 7 segue reinando no alvinegro.