Apresentador do Big Brother Brasil, do The Voice e do Zero1 atualmente, o jornalista Tiago Leifert completa 40 anos de idade nesta sexta-feira (22). Agora na área de entretenimento da Rede Globo, o profissional iniciou na emissora como apresentador esportivo de um dos principais programas da casa: o Globo Esporte.
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Com a fama ao decorrer dos seis anos na frente do programa, Tiago Leifert teve uma coluna no site GQ, parceira da própria Globo, onde opinava sobre diversos assuntos ligados ao esporte. Porém, os textos acabaram gerando muitas críticas por suas opiniões.
Tiago Leifert sofreu com críticas após afirmar que “evento esportivo não é lugar de manifestação política”. Em texto publicado em 2018, o jornalista fez diversos questionamentos, incluindo a obrigatoriedade do hino nacional em todos os inícios de jogos no Brasil.
“Quando política e esporte se misturam dá ruim. Vou poupá-los dos detalhes, mas basta olhar nossos últimos grandes eventos para entender que essas duas substâncias não devem ser consumidas ao mesmo tempo. O que me leva à minha primeira grande preocupação de 2018: é ano eleitoral.”
“Será que o evento esportivo é um local apropriado para manifestações políticas? Eu acho que não. Olhando por todos os lados, não vejo motivos para politizar o esporte”, questionou. Acho também que temos de respeitar os espaços destinados à diversão, senão nosso mundo vai ficar ainda mais maluco. Imagine só: você chega em casa cansado, abre uma garrafa de vinho e ela grita “Fora, Temer!”. O catupiry da pizza veio em forma de letras “Lula preso amanhã”, e ainda usaram uma calabresa para fazer a letra O. A gente precisa respirar. Você liga no basquete, no vôlei, no futebol para ter umas duas horas de paixão, suspense, humor”, completou Tiago Leifert.
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TIAGO LEIFERT E AS CRÍTICAS ÀS TORCIDAS ORGANIZADAS
Dois anos antes, em 2016, Tiago Leifert também virou polêmica ao afirmar que estava “na hora de parar de dar moral às organizadas, antes que seja tarde”. Durante o texto, o profissional de entretenimento atualmente condenou a presença das torcidas organizadas no futebol atual.
“Eles acham que têm muita importância, que fazem a festa, que sem eles nada acontece. Eu vi um vídeo no YouTube em que a Conferência Nacional das Torcidas Organizadas discutia pedir pagamentos de direitos de imagem às TVs. Juro. Esse é o nível de desconexão da realidade desses simpáticos senhores. “Nóis merece, mano, os cara mostra nóis lá com o sinalizador, tá ligado?”, começou o profissional da Globo.
“Aí vem o domingo e eles matam alguém no metrô ou espancam uma pessoa no estádio. O que acontece? Imagens aparecem no Fantástico, a gente fica triste, entra no Twitter e lança uma hashtag, o promotor pede torcida única e morre um bebê foca, prendem uns dois caras e soltam dia seguinte, aí um deputado promove um encontro com os líderes das organizadas e faz um projeto de lei para permitir o acesso deles novamente em todos os jogos (tudo isso aconteceu: o nome do promotor é Paulo Castilho, o nome do deputado que fez esse projeto de lei sem noção é Campos Machado)”, continuou Tiago Leifert durante o texto.
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