Home Futebol Análise tática de Gabiru, injustiça vista por Iarley e única frase de R10: ex-jogadores do Inter revivem final contra o Barcelona

Análise tática de Gabiru, injustiça vista por Iarley e única frase de R10: ex-jogadores do Inter revivem final contra o Barcelona

Histórica vitória do Inter de 1×0 sobre o Barcelona no Mundial de 2006 será reprisada neste domingo, 15h45, pela RBSTV

Eduardo Caspary
Jornalista formado pela PUCRS em agosto de 2014. Dupla Gre-Nal.
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Com Clemer; Ceará, Índio, Fabiano Eller, Rubens Cardoso; Edinho, Wellington Monteiro, Alex (Vargas), Fernandão (Gabiru); Pato (Luiz Adriano) e Iarley, em Yokohama, no Japão, no dia 17 de dezembro de 2006, o Inter alcançou a sua maior glória da história ao vencer o Barcelona pelo placar de 1×0 na final do Mundial de Clubes da Fifa.

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A façanha colorada será retransmitida neste domingo, 15h45, pela RBSTV e o Torcedores.com, abaixo, reúne declarações recentes de personagens decisivos do Inter naquela partida.

A análise tática do herói do título do Inter

Criticado e contestado até internamente durante o ano de 2006, Adriano Gabiru foi bancado por Abel Braga no Mundial e o escolhido para entrar na vaga do esgotado Fernandão no segundo tempo. Ao analisar taticamente o gol salvador, entende que Iarley fez a opção certa, pois, se optasse por Luiz Adriano na direita, “ele teria que cruzar a bola”.

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“Da minha visão, o Iarley deu certo para mim (risos). Se desse ao Luiz Adriano, aí teria que cruzar a bola. Eu não sou treinador, mas eu ajudei lá atrás de cabeça, o Luiz, também. Saí por trás e sobrou para o Iarley. Me mandei, fui para o ataque, só tinha o Belletti, o Puyol. Depois da canetada do Iarley, passei direto pela esquerda. Ele foi muito inteligente. Podia ao Luiz também, mas deu o passe para mim e deu certo”, comentou o antigo camisa 16 ao Globoesporte.com.

Iarley se vê injustiçado por não ter sido escolhido o melhor do torneio

A atuação irretocável de Iarley contra o time espanhol contou com dois momentos emblemáticos. Primeiro, o drible em Puyol seguido da assistência para o gol de Gabiru. Depois, os minutos fundamentais que ganhou na beira do campo prendendo a bola no ataque. Ainda assim, não foi eleito o melhor do torneio.

Ele ficou com a Bola de Prata, enquanto Deco, brasileiro naturalizado português do Barcelona, ganhou o lugar mais alto do pódio com a Bola de Ouro.

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“Precisamos ver os critérios. O critério da Fifa era relacionado à competição. O Deco foi muito bem contra o América e no segundo também. Neste critério é aceitável, mas o que vale mesmo é o último jogo, a decisão. Dá para contestar”, relembrou Iarley ao mesmo site.

Ronaldinho Gaúcho só falou uma única frase a Ceará

Com a missão de parar o então melhor jogador do mundo, Ceará foi soberano nos duelos contra Ronaldinho Gaúcho, que, durante os 90 minutos, só falou uma única frase ao seu irreparável marcador.

“Não conversamos. Ele falou só em um momento que tomou uma chegada do Edinho, em uma falta. Disse que podia chegar, só pediu para não ser maldoso. Quando estou no jogo, fico mais concentrado na partida, em orientar meus companheiros”, revelou o atual lateral do União Luiziense.

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