Já indo para a parte final da carreira, Douglas teve a oportunidade de trabalhar com um dos treinadores que mais gostou em sua trajetória profissional: Roger Machado. O grande apreço foi demonstrado nesta quarta-feira, quando o “maestro” participou de live com o jornalista Duda Garbi, do Grupo RBS.
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Na conversa, o atual meia do Brasiliense relembrou a saída de Roger no Brasileirão de 2016 após resultados ruins, mas, ainda assim, destacou que o treinador deixou “tudo pronto” para Renato Portaluppi chegar e fazer o seu trabalho.
“O Roger deixou tudo pronto pro Renato. Ganhamos o Gre-Nal e logo depois ganhamos do Atlético-MG. A gente tinha vários desfalques e o nosso time jogando bem tranquilo. Depois que tu pega confiança, tu joga com facilidade”, relembrou, antes de falar da saída do ex-treinador:
“O nosso time não conseguiu mais jogar. Criávamos pra c…, os gols não vinham e os outros times faziam. Isso te tira a confiança. A gente joga bem, mas perde ou empata. Perdemos para o Coritiba lá e o Roger falou que não dava mais pra ele. Ficou. Pegamos o Palmeiras em casa depois, massacramos e não ganhamos, ficou no 0x0. Você se frustra muito. E fomos jogar contra a Ponte, outra sacolada e ele falou que não conseguia mais. Ele nos dizia: “Eu quero ajudar, mas não consigo. Não consigo tirar mais nada de vocês, então é melhor dar espaço pra outro”. E aí ele saiu”, relembrou.
Já com Renato, no mesmo ano, o tricolor encerrou a sina de falta de grandes títulos e faturou o pentacampeonato da Copa do Brasil.
Douglas relembra “passeio” em Gre-Nal dos 5×0
O meia, claro, foi titular da fatídica vitória de 5×0 sobre o maior rival, na Arena, no primeiro turno do Brasileirão de 2015, ainda sob comando de Roger Machado. E quando o placar seguia 0x0 no início do jogo, ele acabou perdendo um pênalti. No fim, o lance não fez falta:
“Perdi um pênalti no início do jogo. Pensei: “F…”. Só o que faltava sair gol deles. Mas nunca fiquei preocupado quando errei pênalti. Ficava tranquilo. Mas naquele dia eu corri o dobro depois. O Giuliano acerta aquele gol de esquerda. A perna esquerda dele era morta. E a gente começou a ganhar confiança. No gol do Giu, eu tirei o peso do erro do pênalti. Administramos melhor. Eles tentaram sair pro jogo e as nossas coisas começaram a fluir. Virou um passeio”, relembrou.
Douglas ficou no clube até o final de 2018, quando não teve o contrato renovado pela direção.
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