O último título oficial da Argentina foi em 1993, na Copa América, mas para chegar à decisão a equipe teve que passar pelo Brasil que seria campeão do mundo em 1994.
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O Brasil tinha como um dos destaques o grande nome do Cruzeiro na época, principal nome da conquista da Copa do Brasil de 1993 e talentoso.
Marco Antonio Boiadeiro começou a carreira em 1985, no Botafogo-SP, mas em 1986 brilhou no Guarani na equipe que foi vice-campeã brasileira ao perder para o São Paulo.
Contratado pelo Vasco em 1989, deu o troco no São Paulo e fez parte do elenco campeão brasileiro pela equipe carioca.
Em 1990 chegou ao clube que o consagrou, o Cruzeiro, e se tornou peça-chave na equipe mineira que foi bicampeã da Supercopa da Libertadores, do Campeonato Mineiro e da já citada Copa do Brasil.
O técnico Carlos Alberto Parreira não pensou duas vezes ao convocar Boiadeiro para a Copa América e tudo dava certo até a partida de quartas de final contra a Argentina.
No tempo normal, empate por 1 a 1 e Brasil melhor em campo. Nos pênaltis, porém, apenas um jogador errou na derrota por 6 a 5: Boiadeiro.
Reprodução/SporTV
O atleta ficou marcado até o fim da carreira e disse em entrevista recente o que sentiu a partir ali.
“Você pensa em casa, pensa nos amigos, pensa na carreira… Por isso falo do pênalti. Ninguém pode ser crucificado por um pênalti. Infelizmente pode acontecer com qualquer um. Não pode terminar sua carreira, seu ciclo, por um pênalti”, disse o atual ex-jogador que se tornou fazendeiro após a carreira em entrevista recente ao quadro “Achei!”, do SporTV.
Assista ao pênalti perdido por Boiadeiro aos 6:45:
A realidade é que Boiadeiro viu ali sua passagem pela Seleção Brasileira sucumbir. O atleta passou por Flamengo e Corinthians após deixar o Cruzeiro, mas nunca mais atingiu o bom nível que teve na Raposa. A Copa do Mundo de 1994 ficou para trás e a amarelinha também.
Assista ao programa completo com Boiadeiro no SporTV:
https://www.youtube.com/watch?v=BvHbVaYt9uY
