A quarta-feira do esporte foi marcada pelo cancelamento da Maratona de Nova York devido a pandemia de coronavírus. Inicialmente agendada para 01 de novembro, a organização explicou que o cancelamento é devido ao perigo que possa haver em caso de retransmissão entre os competidores.
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Essa será apenas a segunda vez em que a competição não acontecerá sendo a primeira vez em 2012 quando a cidade de Nova York ainda buscava se reerguer após o Furacão Sandy. Em 49 edições, a Maratona de uma das principais cidades do mundo conquistou uma grande importância para todo o cenário competitivo do atletismo.
Nos últimos anos, a Maratona de Nova York ganhou ainda mais a apreciação dos fãs e dos competidores. Com cerca de 1 milhão de espectadores nas redondezas da prova, a maratona tem conseguido reunir 50 mil atletas por seguidos anos que atravessam o mesmo circuito histórico dentro de bairros como Bronx, Brooklyn, Queens, Manhattan, Staten Island e encerra no Central Park. A importância que a competição tem historicamente é um espaço democrático que consegue abordar todos os tipos de pessoas e seus diferentes objetivos ao longo dos 42.195 metros.
Apesar de as primeiras edições serem dominadas por norte-americanos, a Maratona de Nova York abriu seu leque para competidores de todos os países. Além de africanos que viraram os novos ‘donos’ da competição, apenas um único sul-americano conseguiu vencer a prova. Marílson Gomes dos Santos correu por muitos anos a prova e conquistou as edições de 2006 e 2008. O feito do brasileiro é um dos maiores da história do esporte e fez com que brasiliense entrasse para o Hall da Fama da competição.
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