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Como a Fórmula 1 se tornou um “esporte da elite”?

Categoria tem faturamento de bilhões de dólares anualmente

Por Cido Vieira em 01/06/2020 16:57 - Atualizado há 4 anos

Fórmula 1
Divulgação - Fórmula 1 - Site oficial

Referência no automobilismo, a Fórmula 1 traz em sua essência o status de ser um esporte para a elite. Três décadas após o seu debute no calendário do esporte, a categoria ganhou uma nova roupagem no sentido negócio, e impulsionada por Bernie Ecclestone, que havia assumido a gestão da marca anos antes, a Fórmula começou tomar forma de uma competição de sucesso e bilionária que conhecemos hoje.

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Responsável por gerenciar os direitos comerciais da F1, Ecclestone impulsionou o mercado ao conseguir persuadir as equipes a negociar em conjunto com os donos dos circuitos.

Desde seus primeiros passos para o sucesso, a Fórmula 1 sempre se mostrou ser uma competição para ricos, sendo acompanhada de perto por integrantes da elite. Além disso, era praticamente impossível ver uma criança de classe menos favorecida ingressar no kart, uma categoria tida como base para a trajetória dentro da principal competição do automobilismo. O alto custo para se comprar o veículo e pagar aulas, inviabilizava pessoas menos abonadas de praticar o esporte e tentar engrenar uma carreira. Uma realidade não tão distante dos dias atuais.

Hexacampeão da Fórmula 1, o britânico Lewis Hamilton é uma raras exceções na modalidade. Primeiro negro a competir na história da F1, o piloto já comentou sobre a falta de diversidade na modalidade.

“Se você olha para a Fórmula 1, não existe diversidade mesmo. Quando você anda pelo paddock, não há diversidade”, ressaltou o britânico, num evento em São Paulo da Petronas, patrocinadora de sua equipe, há alguns anos.

“Se eu não tivesse sido contratado por um time de Fórmula 1 quando eu tinha 13 anos, não haveria chance de eu estar aqui sentado na frente de vocês hoje, mesmo se eu fosse melhor que todos os outros”, afirmou Lewis.

“Quando eu ganhei meu primeiro título britânico, foi contra um jovem muito, muito rico. A família dele tinha muito mais do que nós. Apesar disso, conseguimos superá-lo por pouco. E era só eu e meu pai. Ele tinha um time inteiro de pessoas a quem eles pagavam”, recordou.

Em entrevista à ESPN, o brasileiro e ex-piloto da Fórmula, Nelsinho Piquet também abordou o assunto no quesito proximidade com o público.

“A Fórmula 1 é uma competição um pouco mais elite, onde é mais difícil um público qualquer se aproximar”

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