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O período de paralisação dos principais campeonatos do futebol brasileiro chegou à marca dos 100 dias. Com a ausência de jogos, os clubes passaram a ter ainda mais dificuldade para manter os cofres equilibrados, uma vez que a falta de partidas impacta diretamente na geração de receitas. Diante desse cenário, coube Confederação Brasileira de Futebol (CBF) implementar medidas de auxílio financeiro para as equipes.
Separamos abaixo como se desenrolou o apoio da entidade aos clubes, mês a mês.
MARÇO – Início da pandemia
- Paralisação dos campeonatos estaduais;
- Congelamento das cotas de TV;
- Pressão dos clubes por posicionamento da CBF.
ABRIL – Primeira ação
- 02/04: Clubes da Série C pedem apoio da CBF
- 07/04: CBF responde
Cada clube que disputa as séries C e D do Campeonato Brasileiro recebeu um auxílio financeiro de “duas vezes a folha salarial média dos atletas de cada uma dessas divisões”. A mesma medida também foi aplicada ao futebol feminino e destinada aos clubes que disputam as Séries A1 e A2 do Campeonato Brasileiro. Dessa forma, os clubes até então mais desamparados pela crise gerada pela pandemia foram os primeiros a obter um apoio da entidade.
MAIO – Pressão por volta
O congelamento das cotas de TV provocou nos clubes um desejo desesperado de voltar a jogar. Para as equipes pequenas, as receitas oriundas da disputa dos campeonatos estaduais é crucial para manter a sobrevivência. Diante da pandemia, voltar a jogar se tornou uma saída para problemas como atrasos salariais e inadimplência financeira.
JUNHO – Nova ajuda: para clubes das Séries A e B
A CBF disponibilizou aos Clubes que disputam a Série A uma linha de crédito total de até R$ 100 milhões de reais. Os recursos foram concedidos tendo como garantia os valores a receber pelos clubes referentes ao contratos de direitos de transmissão das competições que disputam e prêmios por desempenho nesses campeonatos.
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