Home Futebol Reforma, evento e mais: a situação dos estádios paulistas sem futebol

Reforma, evento e mais: a situação dos estádios paulistas sem futebol

Quatro dos seis principais estádios paulistas aproveitaram a paralisação do futebol para aprimorar suas casas e até ser utilizado como hospital de campanha

Luis Feitosa
Jornalista graduado e amante de futebol e futebol americano

A paralisação do futebol brasileiro tem seu lado bom e o ruim para os clubes. Sem faturar com a realização de partidas dos mais diversos campeonatos, as equipes utilizam o tempo livre para proporcionar mudanças em seus estádios. No estado de São Paulo não é diferente e as principais casas dos times paulistas criaram projetos para acontecer enquanto o futebol não retorna.

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Sem os jogos, os grandes times paulistas tiveram diferentes ideias sobre o que fazer com seus estádios. Corinthians e Santos, por exemplo, não fizeram nenhum movimento para gastar o curto orçamento que possuem.

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Confira a situação dos principais estádios do estado de São Paulo:

Allianz Parque

Para suprir a ausência do futebol, o Palmeiras teve uma ideia importante para ganhar dinheiro e ajudar na parte financeira do seu estádio. A partir do dia 24 de junho, o Allianz Parque irá realizar um drive-in no gramado da sua casa. O serviço funcioná como uma sessão de cinema à moda antiga em que as pessoas assistiram filmes dentro de seus carros.

Os ingressos para as sessões custam entre R$ 90 a R$ 300 e pode receber até 300 carros por filme. A ideia do clube é instalar placas no gramado para diminuir os prejuízos e envelopar toda a arena em busca de deixar ainda mais confortável para os interessados.

Além das sessões de cinema, o Palmeiras pretende trazer shows de stand up comedy e musicais. As datas e as apresentações ainda não foram divulgadas.

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Morumbi

Assim como toda a temporada, o São Paulo dedica um cuidado extra com seu estádio nessa época do ano. Com a falta de chuvas e a aproximação do inverno, a administração da casa tricolor optou por colocar a grama certa para a estação sem precisar arrancar todo o verde do campo são-paulino.

Pacaembu

Antes da privatização, o Pacaembu foi transformado em um hospital de campanha para receber infectados pelo coronavírus. O gramado do estádio deu espaço para uma grande tenda para acomodar todos os necessitados e entregar suporte aos médicos na batalha contra a doença.

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Canindé

O Canindé é um dos mais antigos estádios paulistas, mas que ao longo dos anos deixou de ser frequente na elite estadual com a queda do futebol da Portuguesa. No entanto, o estádio se prepara para retornar à primeira divisão após seis temporadas longe. A Federação Paulista de Futebol e a diretoria da Lusa trabalham desde abril para reformar alguns pontos críticos e o gramado do estádio para receber jogos decisivos do Paulistão. Como o Pacaembu e o Bruno José Daniel, casa do Santo André, viraram hospitais de campanha, a entidade quer deixar o local como uma opção para o final da fase de grupos e o mata-mata.

Corinthians e Santos

Os únicos estádios que não receberam nenhum projeto foi a Arena Corinthians e a Vila Belmiro. Os dois lugares tiveram seus últimos jogos no início de março e desde então estão fechados. Como ambas as equipes passam por problemas financeiros é provável que os dois estádios permanecem no mesmo estado até o retorno das competições.

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Você lembra qual foi o último jogo no Allianz Parque antes da paralisação?