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Eva Carneiro esteve no centro de uma grande polêmica em 2015. Na ocasião, a médica entrou em campo para atender Hazard, algo que fez o belga sair de campo. Dessa forma, José Mourinho acabou ficando furioso, já que, em sua visão, o atacante não precisava deixar o gramado. Sendo assim, deixando sua insatisfação clara e de forma pública, atribuindo termos como “ingênua” e “impulsiva”, uma “guerra” teve início nos bastidores.
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Sendo assim, a situação da profissional ficou insustentável no Chelsea. Por conta do que viveu, ela optou por deixar a carreira no futebol, e decidiu seguir outros rumos na medicina. Mesmo assim, citando que passou por uma situação de machismo, um apelo foi feito para que ocorra mudanças no esporte mais popular do mundo.
“É impossível superar algo que vivi a maior parte de um ano da minha vida e não ser mudada por isso. Mas não me deixo desanimar. É justo dizer que eu precisava de descansar, voltar a desfrutar do meu trabalho e ser médica novamente, sem as complicações de estar no centro das atenções. Estive em todos os jornais e em todos os países por um longo período, e não estava nada confortável com isso”, declarou à “talkSPORT 2”.
“Certas pessoas no futebol queriam me tratar como se eu tivesse feito algo de errado, quando ficou claro que eu estava apenas a fazer o meu trabalho. Recentemente, me deparei com uma citação de Martin Luther King: ‘Vamos lembrar-nos não das palavras dos nossos inimigos, mas do silêncio dos nossos amigos’ – é o que ainda dói. No futebol, seja racismo, abuso infantil, salvaguarda de atletas e respeito pelo tratamento médico, é necessária uma mudança de cultura para mudar as coisas que estão mal”, completou.
Segundo o jornal “Daily Mail”, após processar Mourinho, Eva Carneiro entrou em acordo com o treinador, mas os termos não foram divulgados.
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