Que Maradona é um dos maiores jogadores da história do futebol não há dúvidas. Mas, o que também é certo é que, como treinador, o Pibe não tem o mesmo sucesso dos gramados. Nem de longe. Os trabalhos sem continuidades e sem conquistas marcam sua trajetória à beira do campo.
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A história de Maradona como técnico começou em meados dos anos 1990. Mais precisamente em 1994, após ser suspenso pela Fifa ao ser pego no doping na Copa dos Estados Unidos. Como a punição não o impedia de treinar clubes, o camisa 10 argentino teve sua primeira experiência no Deportivo Mandiyú.
A equipe era emergente no país de Don Diego e sonhava em alçar voos maiores. Porém, os planos não deram muito certo e a equipe foi rebaixada em 1995. Maradona já não era mais o comandante. Havia acertado com o Racing, em uma jogada do então presidente do clube Juan De Stéfano para tentar se reeleger.
Após a suspensão, El Diez voltou a jogar até se aposentar em 1997. Onze anos depois, retomou a carreira de treinador na Seleção Argentina. Ainda que, em números, o retrospecto não tenha sido ruim, o desempenho no Mundial da África do Sul foi aquém das expectativas. Nas quartas, eliminação para a Alemanha por 4 a 0.
Posteriormente, Maradona seguiu como técnico em trabalhos curtos ao longo da última década. Passou por Al-Wasl, entre 2011 e 2012, e Fujairah, entre 2017 e 2018, além de Dorados, do México, entre 2018 e 2019. Todas passagens de, no máximo, um ano. Atualmente, comanda o Gimnasia y Esgrima, onde está desde setembro do ano passado.
Abaixo, veja números do técnico Diego Maradona:
Deportivo Mandiyú: 12 jogos (1v-6e-5d) – 8,33% de aproveitamento
Racing Club: 11 jogos (2v-6e-3d) – 18%
Seleção Argentina: 24 jogos (18v-6d) – 75%
Al-Wasl: 23 jogos (11v-3e-9d) – 47,8%
Fujairah: 11 jogos (7v-3e-1d) – 63,6%
Dorados de Sinaloa: 38 jogos (20v-9e-9d) – 52,6%
Gimnasia y Esgrima: 20 jogos (7v-4e-9d) – 35%
Total: 139 jogos (66v-31e-42d) – 47,5%
