Atendendo às orientações e exigências dos protocolos de segurança elaborados pelas autoridades sanitárias para o retorno aos treinamentos a partir de quarta (1), a Ponte Preta submeteu todos os atletas do elenco, comissão técnica e funcionários à exames sorológicos para detecção da Covid-19, a doença causada pelo coronavírus.
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Os testes iniciais realizados na sexta (26) com 67 colaboradores deram resultado negativo. Já na sequência dos exames, finalizada neste sábado (27), dois apresentaram respostas inconclusivas e deverão aguardar o resultado do PCR (sigla em inglês de “reverse-transcriptase polymerase chain reaction”), considerado o “padrão ouro” no diagnóstico da Covid-19, cuja confirmação é obtida através de amostra analisada por meio de raspado da nasofaringe.
Por medida de prevenção, o preparador de goleiros Betão e o zagueiro Cléber Reis permanecerão em quarentena. O atacante Roger e o volante Bruno Reis, que têm parentes próximos diagnosticados com o coronavírus, também estão em isolamento, porém nenhum dos dois atletas apresentam sintomas. O camisa 9 já teve resultado negativo de PCR e fará a contraprova na segunda (29). Em caso de um novo resultado negativo, estará à disposição da comissão técnica para treinar.
“Estamos atuando até com um excesso de zelo, sendo mais rigorosos que o exigido, porque entendemos que a saúde e a vida estão acima de tudo. O teste sorológico tem baixa sensibilidade e foi inconclusivo para os dois. O critério conclusivo é o PCR, cujos resultados devem sair na terça (30)”, declarou Roberto Nishimura, diretor do departamento médico da Ponte Preta. E acrescentou:
“Os questionários epidemiológicos do Betão e do Cléber não indicam nada, ambos estavam com temperatura normal e sem nenhuma queixa clínica, o que são ótimos indicativos, mas vamos aguardar o PCR e, enquanto isso, por segurança os dois cumprirão quarentena”.
No caso do volante Darnley, foi comprovada a presença de anticorpos no sangue do jogador, o que significa que ele já teve a Covid-19, mas de forma assintomática, e se encontra imunizado.
“Neste caso, foi feita a notificação à Vigilância Epidemiológica, como determina a lei, e o atleta está liberado para treino. Realizaremos, porém, um protocolo para o pós-covid, com tomografia de tórax, exame de sangue e outros. Mais uma fez, queremos pecar pelo excesso de zelo, para ter certeza que ninguém correrá riscos desnecessariamente”, ressalta Nishimura.
