Home Extracampo Sneijder recorda período de melancolia no Real Madrid: “A vodka se tornou minha melhor amiga”

Sneijder recorda período de melancolia no Real Madrid: “A vodka se tornou minha melhor amiga”

Fatores extracampo atrapalharam o desempenho de Sneijder no clube merengue

Bruno Romão
26 anos, jornalista formado pela Universidade Estadual da Paraíba, amante da escrita, natural de Campina Grande e um completo apaixonado por futebol. Contato: [email protected]

Em sua autobiografia, Wesley Sneijder contou fatos da sua carreira no futebol. Apesar de ter conquistado títulos importantes na carreira, o holandês acredita que poderia ter alcançado um patamar muito mais alto em sua trajetória nos gramados. Porém, sua falta de dedicação, principalmente no Real Madrid, acabou sendo crucial para que não houvesse um sucesso ainda maior.

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“Eu era jovem e apreciei o sucesso. Mas algo deve ter dado errado lá. Não havia drogas, mas sim álcool e rock n’ roll. Me acostumei a viver como uma estrela. Você é adorado como jogador do Rea. Se costumava descer a rua, gastar milhares de euros e pagar às pessoas. Não posso dizer que me privou de nada. Joguei muito bem, mas eles disseram que eu ainda poderia ter feito melhor”, lembrou.

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Como se separou e ficou longe do seu filho, Sneijder acabou tendo problemas com o alcoolismo. Sendo assim, por conta da sua solidão, costumava beber várias garrafas de vodka para aliviar o sofrimento.

“Eu estava sozinho e vi o pequeno Jessey muito pouco… A propósito, por que ficar sozinho quando você tem amigos suficientes para passar o seu tempo livre? Não me dei conta que a garrafa de vodka se tornou minha melhor amiga. Fisicamente, nem percebi. No dia seguinte, acordei como se nada tivesse acontecido. Continuei jogando, mas piorando e claramente menos focado. Minha atitude não era digna do Real Madrid. Ele estava mentindo para mim dizendo a mim mesma que tudo estava indo bem e me apeguei à minha inteligência no futebol. Me afundei fisicamente. Corri menos, escondi muito com a minha técnica. Também pensei que ninguém notaria”, completou.

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