Home Futebol Um ano depois de acusar Neymar de estupro, Najila dispara: “Nos fazem parecer loucas”

Um ano depois de acusar Neymar de estupro, Najila dispara: “Nos fazem parecer loucas”

Najila falou sobre o seu isolamento nesse período, que começou muito antes da pandemia

Rogério Araujo
Jornalista formado pelo Centro Universitário de Brasília - UNICEUB. Colaborador do Torcedores desde 2017. Dono do canal Séries e Filmes no Instagram.

Já se passou um ano após a modelo Najila Trindade acusar o atacante Neymar de estupro. Hoje ela está na Bahia, onde mora com o filho para ficar longe da mídia.

PUBLICIDADE

Siga o Torcedores no Facebook para acompanhar as melhores notícias de futebol, games e outros esportes

“Na verdade, a sociedade é assim. Tiram a nossa voz, nos calam, nos culpam e nos fazem parecer loucas por não aceitar situações que nos machucam, e isso acontece há séculos”, contou ela ao jornal Extra.

A modelo ainda comentou sobre sua saída dos holofotes por conta de todo o desgaste devido à acusação contra o jogador, um dos mais famosos e melhores do futebol mundial.

PUBLICIDADE

“Foi desgastante e desrespeitoso não só pra mim, mas pra minha família também. Um sofrimento atroz. Cheguei na exaustão do meu físico, emocional, psicológico e principalmente espiritual. Me quebrei e me quebraram por inteiro. Queria dissipar tudo aquilo que estava sentindo e acontecendo, pois foi pesado demais. Precisava de um reset para me reencontrar. Fiquei perdida e confusa. E então, me isolei completamente”, completou.

Najila admitiu que sofreu abusos físicos e psicológicos, mas que todo esse episódio foi o mais difícil da vida.

“Esse foi, com toda certeza, um período de muita brutalidade e escrutínio público, que me coagiu e aprisionou a sentimentos e emoções extremamente sombrios e negativos”, afirmou ela, que completou: “Hoje entendo o porque milhares de mulheres se calam e se submetem a determinadas situações. É um sentimento de impotência perante todo um sistema. É preciso muita força e coragem — e até mesmo uma dose de loucura — para enfrentar tudo isso. E, infelizmente, nem todas têm ou conseguem”.

LEIA MAIS:

PUBLICIDADE