Home Futebol 53 gols no ano, bicampeão brasileiro, mas esquecido: Ídolo do Palmeiras nunca engoliu ausência na Copa de 94

53 gols no ano, bicampeão brasileiro, mas esquecido: Ídolo do Palmeiras nunca engoliu ausência na Copa de 94

Evair foi esquecido por Parreira na lista final da Copa do Mundo de 1994

Matheus Camargo
Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), colaborador do Torcedores.com desde 2016. Radialista na Paiquerê 91,7.

O Brasil tinha a opção de ter, além de Bebeto e Romário, o artilheiro do país na Copa do Mundo de 1994, mas Carlos Alberto Parreira simplesmente não chamou o dono da marca, o centroavante Evair, ídolo do Palmeiras, que fez parte do time bicampeão paulista e brasileiro em 1993 e 1994 e esteve em jogos de preparação para o Mundial.

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O atacante nunca esqueceu sua ausência na Copa do Mundo e lembrou seus números e a ótima fase que vivia na época em entrevista ao Expediente Futebol, do Fox Sports.

“A Copa de 1994, com certeza, era a que eu podia ter participado. Eu fiz 53 gols naquele ano!”, lembrou o camisa 9 do Palmeiras, que retornaria ao clube em 1999 para ser campeão da Libertadores.

“Participei de todos os jogos das Eliminatórias e, na convocação final faltou meu nome. Foi a única vez que eu não fui convocado. Dificilmente alguém faz 53 gols no ano e naquele ano eu fiz. Ir para o Mundial seria normal em qualquer outro país”, lamentou.

Tristeza muito grande

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Evair ainda revelou que estranhou a ausência por ser um dos grandes apoiadores de Parreira. O técnico quase entregou o cargo após derrota para a Bolívia nas Eliminatórias.

“Quando a gente perdeu uma partida nas Eliminatórias, justamente sob o comando do Parreira, ele pensou em entregar o cargo. Eu fui um dos que fui falar com ele, para que ele não fizesse aquilo, porque tinha certeza que a seleção daria a volta por cima. Pode não ter jogado um grande futebol, mas foi campeã do mundo. Isso faltou na minha carreira”, admitiu Evair.

Segundo o ídolo do Palmeiras, a ausência no Mundial foi um problema após abandonar o futebol.

“Assim que eu parei de jogar, eu senti uma tristeza muito grande em relação a não ter tido a chance de jogar uma Copa do Mundo. Naquele momento, eu vi que não ia mais ter a chance. Pensava muito naquilo.”

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